Quarta-feira, 23 de outubro de 2002 00h00
DESOBRIGAçãO DO USO DE CAPACETE DIVIDE OPINIõES
Desobrigação do uso de capacete divide opiniões
Matador profissional não precisa de capacete
CECÍLIA GONÇALVES / ALMT
Entende que mudanças têm que ocorrer para achar uma solução. Já o deputado Carlos Carlão Nascimento, PSDB, defendeu a permanência do capacete que é amparado por uma Lei Federal, o Código Nacional de Trânsito, pela segurança e por salvar milhões de vidas.
“O maior trabalho de saúde pública que já foi feito neste país foi com relação à obrigatoriedade do cinto de segurança”, exemplificou, apontando a redução do número de mortes no trânsito e é isso que se buscou também com a obrigatoriedade do capacete.
Da mesma forma, o deputado Gilney Viana, PT, defendeu o uso do capacete por ser benéfico a quem uso e reduz o índice de mortes. Lembrou que os estudos de criminologia revelam que matadores de aluguel, que realizam crimes de encomendam, matam com ou sem capacetes. Citou que nos Estados Unidos tem um maníaco matando várias pessoas sem capacete.
Quem tem a mente doentia que decide matar usa fuzil de longa distância e não precisa de capacete. “Não é um capacete que faz alguém bandido. O que precisa é de mais polícia na rua e mais empregos”, defendeu Gilney. Apesar dos votos contrários, o projeto de Tut foi aprovado em primeira votação e segue para a segunda.
CG -Coordenadoria de Imprensa.
Em: 23.10.02.
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