Quinta-feira, 11 de setembro de 2003 16h36
Dilceu indica criação de defensoria para os rios
Órgão vai fiscalizar, investigar e punir crimes ambientais contra os rios do estado
EVELINE TEIXEIRA / ASSESSORIA DE IMPRENSA
Na prática, a procuradoria vai funcionar com uma delegacia. A proposta é realizar um trabalho intensivo de fiscalização, mantendo unidades de policiamento em permanente movimentação pelo estado. “Além de apurar denúncias, a procuradoria vai estar sempre percorrendo a rede hidrográfica, para surpreender os criminosos. Fiscalizações com dia e hora marcados são inúteis”, explica Dilceu. Para ele, o modelo de atuação tem a vantagem de inibir os infratores. Além de aplicar punições, o órgão deve desenvolver ações de conscientização, para mudar a mentalidade daqueles que provocam a poluição.
Dilceu acredita que a criação da procuradoria é uma medida alternativa para deter a degradação da rede hídrica. Segundo estudo apresentado pelo Fórum Nacional das Águas, apesar de possuir 12% das reservas mundiais de água doce, o Brasil corre o risco de sofrer problemas de abastecimento a partir de 2025. Hoje, 70% dos rios brasileiros estão contaminados. Em Mato Grosso, o despejo irregular de esgoto, defensivos químicos e rejeitos de mineração contribuem para o cenário preocupante. “Não foi por acaso que as Nações Unidas elegeram 2003 como o Ano Internacional da Água Doce. A água tem que ser encarado com um bem finito. Sem a preservação dos rios e mananciais estaremos condenando as gerações futuras”, concluiu Dal´Bosco.
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