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Assembleia Legislativa do Estado de Mato Grosso


Sexta-feira, 11 de julho de 2003 16h22


OS MORADORES DE AGROVILA SIMIONI, EM ITANHANGá, ESTãO SE MOBILIZANDO PARA CONSTRUIR UMA REDE ELéTRICA. PRODUTORES RURAIS, COMERCIANTES E MADEIREIROS SE REUNIRAM COM O DEPUTADO ESTADUAL DILCEU DAL´BOSCO (PSDB) PARA DISCUTIR MEIOS DE VIABILIZAR A IMPLANTAçãO DO TRONCO DE DISTRIBUIçãO. A LOCALIDADE ESTAVA COM O PROJETO DE INSTALAçãO PRONTO, AGUARDANDO O FINANCIAMENTO DO LUZ NO CAMPO...

Dilceu integra ato para levar energia ao interior

A localidade de Itanhagá foi prejudicada pelo fim do programa Luz no Campo

EVELINE TEIXEIRA / ASSESSORIA DE IMPRENSA DE GABINETE



Os moradores de Agrovila Simioni, em Itanhangá, estão se mobilizando para construir uma rede elétrica. Produtores rurais, comerciantes e madeireiros se reuniram com o deputado estadual Dilceu Dal´Bosco (PSDB) para discutir meios de viabilizar a implantação do tronco de distribuição.

A localidade estava com o projeto de instalação pronto, aguardando o financiamento do Luz no Campo quando o programa foi suspenso devido a resolução 223 da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), que prevê a universalização da energia. Pelo cronograma da Rede/Cemat, Itanhangá será atendida em 2010. "Os moradores não podem esperar, pois o gasto com os geradores é elevado. Agora vou buscar apoio do Governo do Estado para tentar ajudá-los", contou Dilceu.

A obra completa está orçada em quase R$ 500 mil e é preciso definir a divisão do pagamento. Durante o encontro, foram organizadas três comissões para discutir a distribuição de cotas. "Nem todos têm condições de contribuir igualmente, precisamos encontrar uma medida justa", argumentou Dilceu.

Integrantes da Associação de Moradores vão conversar com os habitantes da vila, enquanto um grupo vai se reunir com os empresários e produtores de Simioni e outro, percorrer a área entre Itanhangá e o Rio São Miguel, uma região com 1100 famílias assentadas.

A perspectiva dos envolvidos é que a obra se pague rapidamente. Algumas madeireiras chegam a gastar R$ 50 mil por mês em combustível para os geradores. "O encontro foi importante para organizarmos uma linha de trabalho. Nossa maior preocupação era com os custos, agora fizemos cálculos exatos e a discussão será mais fácil", explicou o líder comunitário Nelson Alves.

Emancipada em 2000, Itanhangá sofre com a falta de representatividade, pois ainda não tem prefeitura. Por isso, ficou acertada a elaboração de um levantamento sócio-econômico para ajudar nas reivindicações da comunidade.

Do trecho que vai do Rio São Miguel até Simioni, a luz vai beneficiar cerca de 1800 pessoas e quase trinta indústrias e fazendas. "Não se trata apenas de melhorar a qualidade de vida, a eletrificação vai atrair investidores e gerar novos empregos", declarou Dal´Bosco ao final da reunião.

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