A situação de desentendimentos já vem de longa data. Desde o ano passado a categoria madeireira tenta acordo com o Ibama a fim de solucionar o impasse que culminou com a manifestação em massa de milhares de pessoas nesta segunda-feira.

Empresários, representantes de sindicatos, prefeitos, vereadores, deputados estaduais, funcionários madeireiros, deputado federal Ricarte de Freitas, e o senador Jonas Pinheiro, somaram ao movimento e à sociedade civil organizada para sensibilizar o órgão competente do estado, o Ibama, e o Ministério do Meio Ambiente. E que, através disso a situação possa ser resolvida no menor espaço de tempo possível.

O setor madeireiro tem suas atividades presentes em 45 municípios gerando mais de 30 mil empregos diretos. É o responsável,em Sinop, por 50% da folha de arrecadação de ICMS do município, cerca de R$30 milhões. Por ser uma categoria de tamanha expressão para a balança comercial do estado é que os madeireiros reivindicam melhores condições de trabalho e que solicitam que a averbação que passou de 50 para 80% das reservas legais, seja revogada.

Desde o início da manhã, com o fechamento da BR163, no Trevo do Lagarto, os manifestantes denunciaram à sociedade a grave situação do setor madeireiro. Estiveram na sede do Ibama, onde entregaram um ofício com a pauta das reivindicações ao Gerente Executivo do Órgão, Hugo J.Scheur, logo depois para o governador, Blairo Maggi, e o presidente da Assembléia Legislativa, deputado José Riva.

O governador colocou-se a disposição do setor, para somar forças e representatividade junto ao governo federal. Já o senador Jonas Pinheiro deixou explícito que no que depender da sua representação do senado e no governo federal, através do deputado Ricarte de Freitas, todas as pautas referentes à lei provisória n.2166, serão trancadas até que um acordo possa ser feito e que ambas as partes sejam beneficiadas.

“A preservação tem que ser feita, o que não podemos aceitar, e aí temos o apoio do governo do estado, do poder legislativo, inclusive do senador Jonas, é que, isso interrompa um processo de crescimento econômico, político, de reconhecimento estadual e federal" ponderou Dilceu.

Na opinião do deputado, o setor madeireiro tem relevante importância para a economia, o desenvolvimento e a geração de empregos diretos e indiretos para o estado. Por isso, a força que o setor possui dentro e fora do estado de Mato Grosso deve ser maior que os entraves burocráticos dos órgãos fiscalizadores.

Os processos devem facilitar e não complicar, declarou Dal´Bosco que esteve presente durante todo o manifesto e foi grande incentivador do movimento para que este acontecesse de forma pacífica e que tudo se resolvesse da melhor forma.

Mais informações
613-2536 ou 9901-6454.

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