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Assembleia Legislativa do Estado de Mato Grosso


Segunda-feira, 17 de maio de 2004 10h10


A ASSEMBLéIA LEGISLATIVA ESTUDA A POSSIBILIDADE DE AMPLIAR O UNIVERSO DAS DOAçõES DE óRGãOS EM MATO GROSSO, INCLUINDO UMA DAS MAIS IMPORTANTES DESCOBERTAS DA MEDICINA MODERNA: A UTILIZAçãO DO CORDãO UMBILICAL DOS RECéM-NASCIDOS NO TRATAMENTO DE DIABETES, INFARTO, DERRAME, OS MALES DE ALZHEIMER E DE PARKINSON, ESCLEROSE MúLTIPLA, TUMORES E LEUCEMIA. A PROPOSTA PARTIU DO DEPUTADO DILCEU DAL´BOSCO (PFL)...

Doação de cordão umbilical é analisado na AL-MT

A exemplo da doação convencional, esta também vai precisar contar com a compreensão do cidadão. Benefícios são múltiplos

FERNANDO LEAL / SECRETARIA DE IMPRENSA



A Assembléia Legislativa estuda a possibilidade de ampliar o universo das doações de órgãos em Mato Grosso, incluindo uma das mais importantes descobertas da Medicina moderna: a utilização do cordão umbilical dos recém-nascidos no tratamento de diabetes, infarto, derrame, os males de Alzheimer e de Parkinson, esclerose múltipla, tumores e leucemia.

Um projeto de lei que entrou em pauta, esta semana, regula a doação do tecido originário dos recém-nascidos em hospitais da rede pública, para a utilização das células-tronco.

Segundo ele, as parturientes de maternidades e estabelecimentos hospitalares congêneres da rede pública de Mato Grosso e dos demais órgãos de saúde subvencionados pelo Estado - que se manifestarem favoráveis à doação do cordão umbilical dos recém-nascidos, após o parto - poderão, de acordo com seu interesse, assinar um termo de doação nos moldes do já existente.

O autor da proposta, deputado Dilceu Dal Bosco (PFL), esclareceu que o caso se aplica apenas aos partos ocorridos entre a 30ª e a 42ª semana de gravidez e que essa nova oportunidade surgida para a cura de doenças é mais um presente da Medicina.

“Mais uma vez, agora em pleno século XXI, a Medicina nos presenteia com a maravilhosa descoberta do congelamento da célula-tronco para a cura ou prevenção de doenças futuras”, comemorou o pefelista.

Ele alertou, no entanto, que essa “grande conquista” - a exemplo da já considerada convencional doação de órgãos - ainda depende da colaboração dos cidadãos.

Também neste caso, para salvar vidas, é necessário que aumente o número de doadores do cordão umbilical de recém-nascidos, para serem aplicados em pacientes que necessitam de transplante de medula óssea.

A célula-tronco, injetada pelo sangue do cordão umbilical - desde que haja a compatibilidade entre o doador e o beneficiário -, pode ajudar no tratamento de vários tipos de tumores e ainda da leucemia. Para a rotina do que recomenda o projeto, o profissional da área de saúde deverá efetuar os procedimentos necessários à conservação e ao encaminhamento do cordão umbilical ao Instituto Nacional do Câncer ou aos demais órgãos públicos que efetuam o congelamento e o armazenamento dele.

O estado poderá formalizar parcerias com entidades particulares, a fim de dar cumprimento ao estabelecido por esta lei, de acordo com as normas jurídicas aqui estabelecidas por esta lei, de acordo com as normas jurídicas vigentes.

As despesas decorrentes da aplicação desta proposta, de acordo com o projeto de Dal Bosco, deverão constar na previsão orçamentária do Estado, em 2005, na conta de dotações orçamentárias próprias da Secretaria de Saúde.

A leucemia é o tipo mais freqüente de câncer em jovens. Atualmente, milhares de crianças no Brasil são vítimas de câncer e somente 70% conseguem alcançar a cura ou uma longa sobrevida através de tratamento quimioterápico.

No momento, muitas crianças estão condenadas à morte e nada pode ser feito por elas, por um único motivo: a falta de doador compatível. Assim, as parturientes que permitirem a doação certamente estarão contribuindo para salvar a vida de outras crianças.

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