O ato de doar sangue vale uma vida e, para tentar estimular essa atitude, o deputado estadual Dilceu Dal Bosco (PFL) está articulando na Assembléia Legislativa a aprovação de Projeto de Lei que institui a meia-entrada em locais públicos de cultura, esporte e lazer para os doadores regulares de sangue em Mato Grosso. “Além dos benefícios na área de saúde, a concessão incentivará o contato com a cultura e o esporte, ampliando conhecimentos e proporcionando à população mais opções de educação e lazer”, disse Dal Bosco.

Para fins de benefício da lei a meia-entrada corresponde a 50% do valor do ingresso cobrado, sem restrição de data e horário nem limitação de participantes. Serão considerados doadores regulares de sangue aqueles registrados no hemocentro e nos bancos de sangue dos hospitais do Estado de Mato Grosso, identificados por documento oficial expedido pela Secretaria de Estado da Saúde. Ela emitirá carteira de controle das doações de sangue, comprovando a regularidade das doações.

Ainda, para efeito da lei serão considerados estaduais, teatros, museus, cinemas, circos, feiras, exposições zoológicas, parques, pontos turísticos, e estádios. “ São locais nos quais os doadores terão acesso a produtos de qualidade que vão também resultar em maior desenvolvimento educacional para o nosso estado”, lembrou o deputado.

Dal Bosco lembrou ainda que “o sangue não tem substituto e por isso a doação voluntária é fundamental e a sociedade precisa estimular essa doação”, disse Dal Bosco citando ainda que “se cada cidadão saudável doasse sangue pelo menos duas vezes por ano não seriam necessárias campanhas emergenciais para coletas de reposição de estoques”.

Segundo ele, “todos os dias, infelizmente, acontecem acidentes. Pessoas sofrem cirurgias de urgência e aguardam ansiosas por um gesto de solidariedade, porém, o número de pessoas que se dispõem a doar sangue no Estado de Mato Grosso, ainda é insignificante para atender satisfatoriamente a grande demanda existente e nosso projeto vai contribuir com a mudança dessa realidade”, salientou.

“Não só os acidentados precisam de transfusões. Quem sofre queimaduras e os hemofílicos, por exemplo, também necessitam de sangue. Por isso, precisamos incutir na população a consciência de que o ato de doar sangue é um gesto que, sobretudo, pode salvar vidas”, concluiu Dal Bosco.

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