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Assembleia Legislativa do Estado de Mato Grosso


Sexta-feira, 21 de outubro de 2005 16h23


O DEPUTADO ELIENE LIMA (PP) VAI HOMENAGEAR HOJE (25), OS BOINAS AZUIS QUE PARTICIPARAM DE MISSõES ESPECIAIS DE PAZ, EM VáRIOS PAíSES ENVOLVIDOS EM GUERRAS CIVIS. OS 38 HOMENAGEADOS PARTICIPARAM DE OITO MISSõES DIFERENTES, SENDO CINCO ORGANIZADAS PELA ORGANIZAçãO DAS NAçõES UNIDAS E TRêS PELA ORGANIZAçãO DOS ESTADOS AMERICANOS...

Emissários da Paz serão homenageados hoje

ELZIS CARVALHO / SECRETARIA DE IMPRENSA



O deputado Eliene Lima (PP) vai homenagear nesta terça-feira (25), os Boinas Azuis que participaram de missões especiais de paz, em vários países que se envolveram em guerras civis. Os 38 homenageados participaram de oito missões diferentes, sendo cinco organizadas pela Organização das Nações Unidas e três pela Organização dos Estados Americanos.

A primeira missão envolveu 26 militares brasileiros e aconteceu em 1956. Eles foram designados a trabalhar a paz na famosa Missão de Suez. Os boinas azuis participaram de missões ainda na Nicarágua, na Faixa de Gaza e também no Timor Leste. A homenagem acontece às 9 horas na Assembléia Legislativa.

Durante a homenagem, também vai ser aberta uma exposição de fotos e de objetos pessoais dos boinas azuis utilizados nas missões de paz. Para o soldado, Hugo Azevedo, que participou de 1964 a 1965 de missão na Faixa de Gaza, entre o Egito e Israel, é gratificante fazer parte de grupos responsáveis pela promoção da paz. “Lá buscamos a paz, apesar de viver numa praça de guerra”, destacou.

Outro homenageado é o major da 13ª Brigada de Infantaria Motorizada, Elto Olimpio Valich. Ele foi responsável por desativar minas terrestres na Nicarágua, que se envolveu em guerras civis na década de 70. “A missão Marminca em Honduras é a operação destinada a remover minas terrestres. A missão diplomática aconteceu de 1997 a 1998. Para conseguir êxito foi fundamental a participação do Exército brasileiro para desenvolver a paz na região”, destacou Valich.

A missão, de acordo com a Major da Polícia Militar, Zózima, em 1994 para Moçambique, teve importância fundamental em sua vida particular e profissional. ”A missão é para mim como um troféu. Além do prazer profissional e trabalhei o meu lado humano, contribuindo pela paz. Isso faz agente reconhecer e dar valor às coisas mais próximas, que a vida nos oferece”, destacou Zózima.

Já o coronel Katibe, do Exército brasileiro, representou o Brasil como observador militar no Timor Leste. A missão ocorreu após o referendo popular de outubro de 1999, quando a população optou pela independência do país. O país era dominado pela Indonésia. “o fruto da escalada da violência, em função da independência, a ONU estabeleceu uma administração transitória do Timor Leste, foi desse momento que participei da missão militar”, observou Katibe.

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