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Quinta-feira, 12 de fevereiro de 2004 12h03


Escolas de Jangada oferecem opção do quadro branco

Direito aprovado pela deputada Verinha para todo o Estado foi vetado pelo Executivo

SÉRGIO FERNANDES / ASSESSORIA DE GABINETE



Duas escolas de Jangada já oferecem, em todas as salas de aula, além do tradicional quadro negro, a opção de os professores utilizarem o quadro branco, de acrílico, evitando problemas de alergia ao giz à base de gesso. Um Projeto de Lei, que obrigaria a todas as escolas estaduais a oferecerem esta opção, para professores com problemas de alergia, foi aprovado pela Assembléia Legislativa, no ano passado. O projeto, entretanto, de autoria da deputada Verinha Araújo, do PT, foi vetado em dezembro pelo governador Blairo Maggi.

Verinha esteve em jangada na quarta-feira, juntamente com o presidente estadual do Sintep, Júlio César Martins Viana. Eles mantiveram uma reunião com diretores de escolas, coordenadores pedagógicos, professores e funcionários de seis escolas estaduais da região. Verinha e Viana falaram sobre as negociações que estão sendo feitas entre o sindicato e o governo do estado, com vistas às reivindicações salariais da categoria e sobre o problema das atribuições de aulas.

Quanto à opção do “quadro branco”, estes estão à disposição em todas as salas de aulas das escolas estaduais Arnaldo Estevan de Figueiredo e Arlindo Bruno. Para Verinha, estas escolas são pioneiras na mudança, já que ela não tem informações de que tal atitude tenha sido tomada por outras escolas estaduais. As duas escolas de Jangada fizeram este investimento utilizando-se de recursos do fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE).

Além de outros motivos, Maggi vetou a proposta de Verinha sob a alegação de que a implantação do “quadro branco” nas escolas representaria mais gastos para o Executivo. Para Verinha, esta visão é equivocada, já que o projeto representa mais economia do que gastos. Sem o tipo de giz que provoca alergias, diminuiria a quantidade de professores sob licença médica e, consequentemente, também a necessidade de contratação de interinos.

Quanto à questão salarial, Verinha estranha a pressa do governador em enviar uma proposta de aumento dos professores à Assembléia, tão logo se iniciem os trabalhos legislativos, no dia 16 deste mês. “Para que a pressa, se a categoria deu um prazo até o começo de março para o indicativo de greve?”, questiona. Para ela, as negociações devem ser feitas “até a exaustão”, e não “de cima para baixo”.

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