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Sexta-feira, 16 de abril de 2004 12h06


Fabris destaca isenção em julgamento do TRE

A declaração de Gilmar Fabris (PFL) se referem à sua absolvição no Tribunal Regional Eleitoral (TRE)

ANGLISEY VOLCOV / ASSESSORIA DE GABINETE



“Agora acredito que foi feita justiça”, disse o deputado Gilmar Fabris (PFL) em relação à sua absolvição no Tribunal Regional Eleitoral (TRE) hoje (16) pela manhã, durante votação de processo que o acusava de crime eleitoral.

“Eu fiquei oito meses fora do poder e só agora voltei para o cargo de deputado”, desabafou o parlamentar.

Gilmar Fabris foi absolvido por unanimidade pelo Pleno do Tribunal, após ter sido denunciado no Ministério Público Estadual de pose indevida de uma urna eleitoral com cédulas referente às eleições de 1990. O julgamento foi presidido pelo desembargador Lícinio Carpinelli, com a presença do relator juiz membro João Celestino.

“Esta urna só representava valor estimativo para mim. E ainda vou requisita-la para guardar de recordação”, afirmou Gilmar.

O Julgamento deveria ter acontecido na semana passada, mas foi adiado em função da ausência em sessão do relator do processo, juiz membro João Celestino Correa da Costa Neto.

Segundo Fabris, a urna lhe foi dada pelo TRE, após um processo de recontagem de votos que durou mais de um ano.

“Após as eleições de 1990, entrei com um pedido de recontagem de votos e ganhei no Tribunal Superior Eleitoral”, lembrou Fabris. Gilmar afirmou anda, que teve votos em 249 urnas e apenas em uma não fora computado. Nessa urna, de acordo com o deputado, apareciam 31 votos para o candidato Jorge Anai, de Sinop.

“Então eu desconfiei de que os votos poderiam ser meus, pois nossos números eram bem semelhantes: o meu era 22105 e o dele 25105”, explicou Fabris.

Segundo ele, após a decisão do TSE, houve uma diligência a Rondonópolis e o juiz eleitoral de lá enviou a urna para o TRE-MT. “Então houve uma sessão no Tribunal, presidida pelo desembargador Carlos Avalone, onde a urna foi reaberta e os votos recontados. Resultado: ganhei os 31 votos. Com isso, virei 1º suplente e assumi a vaga do Branco de Barros, que foi para o Tribunal de Contas”, afirmou.

Fabris disse que ao final da sessão, em 1991, pediu, informalmente, para que a urna lhe fosse entregue como “lembrança”. “Eles iam incinerar a urna e eu pedi. Na mesma hora, já que o processo havia sido finalizado, eles amarraram a urna e me deram. Tenho tudo isso documentado”, afirmou.

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