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Assembleia Legislativa do Estado de Mato Grosso


Terça-feira, 18 de junho de 2002 00h00


FALTA DE FISCALIZAçãO EM BARREIRAS DE MT FOI DETECTADA POR CPI

Falta de fiscalização em barreiras de MT foi detectada por CPI

Pires critica o Governo Federal pela falta de um Plano Nacional de Segurança eficiente

MARIA NASCIMENTO / ALMT



As ações da CPI dos Combustíveis confirmaram a falta de fiscalização nas fronteiras de Mato Grosso, em novembro do ano passado. A CPI por intermédio de uma equipe de 25 pessoas composta por fiscais da Agência Nacional de Petróleo (ANP), da Secretaria de Fazenda e Polícia Civil fechou cinco barreiras de Mato Grosso. O plano estratégico durou 10 dias (24 horas initerruptas). Em matéria publicada hoje (18) por um jornal local, a reportagem coloca que o Departamento de Polícia Federal não tem nenhum policial na fronteira entre Brasil e Bolívia. “Atendem o Estado somente 55 homens, mas apenas 30 são mandados para rua todos os dias”.

O presidente da CPI dos Combustíveis, deputado Moacir Pires (PFL), disse que o governo estadual deveria trabalhar em conjunto com a Polícia Federal para intensificar a fiscalização no Estado. “Em ano eleitoral o Governo Federal anuncia Plano de Segurança, se ele pensa que engana o povo está muito enganado. Estratégia de segurança não deve ser momentânea, mas realizada dioturnamente principalmente, em regiões de fronteira que são corredores de tráfico de drogas, carros roubados e combustíveis adulterados”.

A situação de abandono dos postos fiscais foi detectado pela equipe comandada pela delegada de Polícia, Valéria Pimenta, que fechou a fronteira da Bolívia, Sonara- Mato Grosso do Sul, Alto Garças- Alto Araguaia, Pontal do Araguaia- Aragarças e Vilhena- Rondônia.

“Fizemos vigília nas barreiras dia e noite, às vezes abordávamos num dia 65 caminhões e nenhum deles a carga era de álcool ou gasolina. Isso prova que existem irregularidades. O Estado está largado, não existe nenhum tipo de controle”, argumentou Valéria Pimenta que continua fiscalizando o segmento de combustível após o encerramento da CPI.

A fiscal de Tributos da Sefaz, Wilce das Graças de Araújo, colaboradora da CPI do Combustível disse que nesses municípios de fronteira com Mato Grosso, a receita estadual está perdendo cerca de R$ 150 mil por dia. “Assembléia vai continuar dando suporte aos colaboradores da CPI. A máfia do combustível em Mato Grosso não pode continuar agindo de forma indiscriminada”, afirmou Pires.

Secretaria de Imprensa
Assessoria de gabinete do deputado Moacir Pires
Juliana Velasco
Em:18/06/2002


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