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Assembleia Legislativa do Estado de Mato Grosso


Segunda-feira, 24 de abril de 2006 16h43


MORADORES E AUTORIDADES DE SãO JOSé DO POVO (268KM DE CUIABá, SUDESTE DE MATO GROSSO) ESTãO MOBILIZADOS – JUNTO COM FUNCIONáRIOS E O DIRETOR DA ESCOLA ESTADUAL DE 1º E 2º GRAUS LUDOVICO VIEIRA DE CAMARGO, EDUARDO JALLAGES DE ALCâNTARA, LOCALIZADA NAQUELE MUNICíPIO...

Freitas lidera grupo para “salvar” escola

Vereadores se unem e moradores da região até se cotizam e trabalham. Centenas de alunos convivem com rachaduras, goteiras e sanitários em péssimas condições

FERNANDO LEALASSESSORIA DE GABINETE / SECRETA



Moradores e autoridades de São José do Povo (268km de Cuiabá, sudeste de Mato Grosso) estão mobilizados – junto com funcionários e o diretor da Escola Estadual de 1º e 2º Graus Ludovico Vieira de Camargo, Eduardo Jallages de Alcântara, localizada naquele município – na tentativa de manter mais de 700 alunos de famílias de baixa renda freqüentando as aulas.

No dia-a-dia, os estudantes enfrentam adversidades em salas de aula com rachaduras e goteiras em épocas de chuva, e “gambiarras” em instalações elétricas. Também, muitos deles já se acidentaram nos horários de recreio – durante intervalos das aulas, brincando no piso danificado da quadra de esportes da escola.

“Muitos não têm tênis e participam de partidas de futebol entre eles, usando apenas sandálias, no piso deformado e com placas de cimento empenadas. Por conta dos problemas, vários dos nossos alunos já se acidentaram”, lamentou Alcântara. Além disso, a precariedade das instalações sanitárias da escola também a transformou em fonte de alta contaminação para os alunos.

Esse cenário fez com que os vereadores de São José do Povo deixassem de lado as divergências político-ideológicas e se aliassem ao deputado José Carlos Freitas (PFL), em um bloco suprapartidário, na tentativa de reverter a atual situação.

“Na Escola Ludovico Vieira de Camargo, o quadro é preocupante por vários aspectos que envolvem desde a precariedade daquela instituição de ensino e a necessidade das crianças que a freqüentam até a carência de recursos do governo. Precisamos nos manter unidos e nos fortalecer mutuamente na busca de soluções rápidas para a escola, seus diretores e professores, mas principalmente para que possamos manter os alunos em sala de aula”, disse Freitas.

Construída em 1978 – durante o Governo Garcia Neto, a escola está situada na zona urbana do município e se tornou o centro das atenções na região. De um lado, os vereadores Antonio Bruno (PPS), Genésio Gomes Feitosa (PL), Joésio José Ferreira (PPS), José Aparecido de Souza (PSB), José Odair de Souza (PMDB), José Adão Batista de Souza (PSB), Jovelino de Paula Teotônio (PL), Marco Aurélio Cavalheiro (PTB) e Valter Correa Cadidé (PFL) articulam politicamente com o deputado, junto ao governo.

De outro, a comunidade e funcionários da escola se uniram ao diretor Jallages de Alcântara. Em regime de mutirão – com doações de cimento, tijolos, cal e outros materiais, e mão-de-obra, o grupo está concluindo a construção de um muro de 50 metros de extensão por 2m50 de altura em torno dela, e a colocação de um portão grande de ferro como garantia de segurança.

“A escola já foi vistoriada pela equipe de engenheiros da Seduc (Secretaria Estadual de Educação), mas ainda não temos uma solução sobre o que será feito e quando vai acontecer. Enquanto isso, a comunidade e nossos funcionários estão nos ajudando”, salientou o diretor.

Na tentativa de evitar que os alunos percam aulas e contando com ajuda rápida das autoridades, ele pediu um prazo ao Corpo de Bombeiros, que já alertou para os riscos de acidentes na escola e está na iminência de emitir laudo condenando a estrutura daquela instituição de ensino.

Após negociações com setores do governo, José Carlos Freitas conseguiu recursos para a cobertura da quadra poliesportiva e a promessa de priorização das reformas necessárias na escola.

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