Assembleia Legislativa do Estado de Mato Grosso

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Segunda-feira, 12 de julho de 2004 18h12


O SETOR DA CONSTRUçãO CIVIL, QUE REPRESENTOU O BOOM NA ECONOMIA DOS ANOS 80, AGORA ESTá CONSOLIDADO. DE ACORDO COM DADOS DO SINDICATO DOS TRABALHADORES DA CONSTRUçãO CIVIL DO ESTADO DE MATO GROSSO, O SETOR EMPREGA ATUALMENTE OITO MIL PESSOAS. NA CONTRAMãO DISSO, NO ENTANTO, ESTIMATIVAS INDICAM QUE O LIXO RESULTANTE DA CONSTRUçãO, MANUTENçãO E DEMOLIçãO DE CASAS E EDIFíCIOS REPRESENTA 40 A 60% DOS RESíDUOS SóLIDOS URBANOS E A MAIORIA DOS TRABALHADORES DO SETOR RECEBE BAIXOS SALáRIOS...

Gilmar apóia trabalhador da construção civil

Três projetos de lei discutem o setor no parlamento

MARIA NASCIMENTO / SECRETARIA DE IMPRENSA



O setor da construção Civil, que representou o boom na economia dos anos 80, agora está consolidado. De acordo com dados do Sindicato dos trabalhadores da Construção Civil do Estado de Mato Grosso, o setor emprega atualmente oito mil Pessoas.

Na contramão disso, no entanto, estimativas indicam que o lixo resultante da construção, manutenção e demolição de casas e edifícios representa 40 a 60% dos resíduos sólidos urbanos e a maioria dos trabalhadores do setor recebe baixos salários.

Por isso, a construção civil está entre os setores que mereceram atenção do parlamento mato-grossense neste primeiro semestre de 2004, sendo objeto de três projetos de leis que tratam de alterações nas relações de trabalho e de responsabilidade social das empresas do ramo.

Num desses projetos, o deputado Sebastião Rezende (PTB), instituí no calendário oficial do estado, o Dia do Trabalhador da Construção Civil, a ser comemorado, anualmente, em 20 de abril.

Segundo o autor “é uma forma de reconhecimento para com esta Classe de Trabalhadores que significativa contribuição tem dado para o crescimento e desenvolvimento do nosso Estado”.

Outra matéria em análise no parlamento obriga as empresas de construção civil a servirem gratuito e diariamente, a primeira refeição aos seus funcionários, composta de, no mínimo, café, leite e pão com manteiga. Entre as justificativas do projeto, a própria carga diária do trabalho pesado a que esses trabalhadores são submetidos.

O autor, deputado Gilmar Fabris (PFL), lembrou que “muitos pais de família madrugam e saem de seus lares ainda em jejum, abdicando do seu alimento matinal em favor de seus filhos. Ainda, disse,“uma grande parcela desses trabalhadores recebe salário mínimo ou é diarista, tendo resultados financeiros para os quais os gastos com que um café da manhã reforçado seria oneroso”.

O terceiro projeto voltado ao setor une empresas e governo em torno da responsabilidade social. De autoria do deputado João Malheiros, ele institui a Política de Gestão de Reciclagem de Resíduos Sólidos da Construção Civil, com o objetivo de incentivar a utilização, a comercialização e a industrialização de materiais recicláveis, que resultem em reaproveitamento em obras da construção civil.

Se implantada em Mato Grosso, a nova política poderá elevar o número de geração de empregos, evitar desperdícios e direcionar definitivo e efetivamente a redução dos impactos ambientais gerados pelos resíduos oriundos da construção civil.

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