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Assembleia Legislativa do Estado de Mato Grosso


Quarta-feira, 8 de maio de 2002 00h00


GILNEY DIZ QUE DISPUTA NãO PODE SER PAUTADA EM NOMES, MAS EM PROJETOS

Gilney diz que disputa não pode ser pautada em nomes, mas em projetos

O deputado discorda das especulações daqueles que querem atribuir o estado de risco do país ao crescimento do Lula

MARIA LUIZA / ALMT



O líder da bancada do PT na Assembléia Legislativa, deputado Gilney Viana, criticou as articulações que tentam atribuir a ascensão do candidato do PT, na corrida a Presidência da República, Luis Inácio Lula da Silva, nas pesquisas de opinião pública. Segundo o deputado, o que coloca o Brasil na situação de risco é a dificuldade em honrar compromissos internacionais e o déficit na balança comercial atualmente na ordem de U$$ 50 bi (cinqüenta bilhões de dólares).

Esse déficit, na análise do parlamentar, é conseqüência do rombo na balança comercial, “o Brasil vende pouco e compra muito; paga-se muito frete, transações clandestinas, enfim, “são vários os fatores que comprometem a capacidade de honrar compromissos e não a candidatura do PT”. Gilney Viana reiterou que o PT não é irresponsável, do tipo “quando pior, melhor”.

Para o deputado, o Partido dos Trabalhadores nunca pensou o Brasil no estado de insolvência para aparecer como salvador da pátria, “até porque essa figura não existe, não tem salvador da pátria e, não tem a intenção de governar sozinho, portanto não estamos satisfeitos com o quadro que se desenhou no governo FHC”.

Segundo Gilney Viana, o governo FHC quer vender a imagem de que o Brasil é uma Ilha da Fantasia, entretanto “essa é mais uma mentira deslavada, os índices econômicos apontam uma outra realidade”. O deputado citou um artigo do senador José Sarney, onde ele questiona como será lembrada a década de 90, já que a de 80 foi rotulada de década perdida. Para Gilney, a década de 80, considerada como década perdida, foi mais produtiva que a década de 90, que será sem dúvida a década da estagnação, a década de FHC.

O líder petista diz que o PT é uma oposição qualificada e, não uma oposição pelo deleite de sê-lo. “O projeto do PT para o país prevê a ruptura com esse modelo neoliberal, com a estrutura que só consulta o povo de quatro em quatro anos e, tudo isso precisa ser transmitido ao povo de maneira direta para que na hora de votar o eleitor tenha clareza no projeto que está escolhendo”.

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