Assembleia Legislativa do Estado de Mato Grosso

Brasão

Assembleia Legislativa do Estado de Mato Grosso


Sexta-feira, 23 de julho de 2004 09h41


OFíCIO DO SECRETáRIO DE ESTADO DE JUSTIçA E SEGURANçA PúBLICA, CéLIO WILSON DE OLIVEIRA, DATADO DE 21 DE JUNHO E ENCAMINHADO à ASSEMBLéIA LEGISLATIVA, INFORMA QUE O GOVERNADOR DO ESTADO, BLAIRO MAGGI, Já SE DECIDIU PELA DESATIVAçãO DA UNIDADE PRISIONAL DO CARUMBé...

Governador autoriza desativação do Carumbé

Governador autoriza desativação do Carumbé Proposta de demolição da cadeia, feita pelo deputado Carlos Brito, é acatada por Blairo Maggi

ELAINE RESENDE / ASSESSORIA DE GABINETE



Ofício do secretário de Estado de Justiça e Segurança Pública, Célio Wilson de Oliveira, datado de 21 de junho e encaminhado à Assembléia Legislativa, informa que o governador do Estado, Blairo Maggi, já se decidiu pela desativação da Unidade Prisional do Carumbé.

A autorização foi motivada por indicação do deputado Carlos Brito (sem partido), que propôs a demolição do atual prédio onde hoje estão reclusos 451 homens. No lugar, o parlamentar sugere a construção de um complexo voltado à valorização humana.

O pedido de desativação do Carumbé foi motivado pela fuga em massa de 39 detentos, na primeira semana de junho. A proposta retirada de unidades prisionais da área urbana da cidade remonta de 2001, quando na Comissão de Direitos Humanos da Assembléia Legislativa o deputado ajudou a intermediação para o fim de quatro rebeliões nos presídios Pascoal Ramos e Carumbé.

“Defendo a criação de áreas de segurança nas quais sejam impedidas a existência de conglomerados habitacionais, comerciais e educacionais”.

A alta densidade populacional da unidade prisional é um dos argumentos utilizados por Brito, além da capacidade esgotada de reclusão do presídio e da desvalorização imobiliária na localidade.

“A área está no coração de Cuiabá e cercada por milhares de habitantes. Além disso, a superpopulação do presídio provoca rebeliões e insegurança à população. Caso não seja desativado poderá causar maiores problemas. É questão de tempo”, explicou, ao se referir às rebeliões que vêm acontecendo.

Na avaliação do parlamentar, uma reforma na cadeia resultaria em mais custos que benefícios ao Estado e à sociedade. Embora abrigue 451 homens, a cadeia só tem capacidade para 216.

Mais informações:
Assessoria de imprensa deputado Carlos Brito (PPS)
613-2610/9976-5370


Secretaria de Comunicação Social

Telefone: (65) 3313-6283

E-mail: imprensa1al@gmail.com