Governo do Estado e Caixa Econômica Federal deverão assinar mais um Termo de Cooperação e Parceria para liquidação de aproximadamente 2.200 contratos de imóveis geridos pela Empresa Gestora de Ativos (Emgea), localizados em dez residenciais das duas maiores cidades mato-grossenses, Cuiabá e Várzea Grande.

A ação deriva do programa estadual de quitação incentivada, o KitaCasa, que já beneficiou na capital, desde a sua implantação no segundo semestre de 2003, mutuários de outros quatro residenciais populares: Industriário I, II e Imperial (786 casas) e Paiaguás (832 apartamentos).

Com a quitação nos condomínios Terra Nova, 8 de Abril, Ipiranga I e II, Canachuê, Jardim Aeroporto, Santos Dumont, Marechal Rondon, Bandeirantes e Jardim Várzea Grande, mais de 2 mil famílias passarão a ter o direito de liquidarem seus contratos considerando para tanto, além de descontos, o valor de mercado e não o saldo devedor, esta, segundo Brito, uma das maiores conquistas dos mutuários com repercussão em todo o Brasil.

O benefício é para contratos assinados até 1994. A maioria dos contemplados na primeira fase contava com saldo devedor variável entre R$ 30 mil e R$ 90 mil a ser saldado em 12 anos. Avaliadas entre R$ 6,2 mil e R$ 7,1 mil (Industriário) e R$ 8,8 mil e R$ 10,4 mil (Imperial), as casas incluídas no projeto KitaCasa receberam descontos de 78%, aos inadimplentes, a 83% aos moradores com prestações em dia, um ganho significativo para os mutuários.

A segunda etapa do programa, também intermediada junto à Emgea, em Brasília, pelo deputado estadual Carlos Brito (sem partido), vai beneficiar os mutuários cujo valor do imóvel seja de até R$ 25 mil, com desconto variável de 55% (inadimplentes) a 75% (adimplentes).

“Além da Caixa Econômica Federal, da Emgea e das Associações de Moradores, o governador Blairo Maggi teve participação decisiva na criação e implantação do KitaCasa, ao estabelecer esta parceria inédita com o governo federal. Mais uma vez, Mato Grosso sai na frente ao lançar um programa de liquidação de contratos de imóveis financiados pela Caixa Econômica”, diz o deputado, que há duas décadas atua na defesa de mutuários do Sistema Nacional de Habitação.

Contrato – Como forma de pagamento dos créditos hipotecários à Empresa Gestora de Ativos (Emgea), que é administrada pela Caixa Econômica, tem sido aceito o Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS), poupança, parcelamento e pagamento à vista.

Dentre outros residenciais, de um total de 22, que aguardam pela inclusão no programa estão: Aclimação, Tropical, Bordas da Chapada e San Martín.

“Nossa expectativa é de, mais uma vez, com a ajuda dos membros da comunidade, atingirmos 100% dos mutuários desses bairros”, sustenta Brito, que idealizou o programa, estendendo-o a todas as unidades habitacionais do Estado financiadas pela CEF, administradas pela Emgea e construídas até 1994.

Mais informações:
Assessoria de imprensa gabinete Deputado Carlos Brito (sem partido)
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