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Assembleia Legislativa do Estado de Mato Grosso


Quarta-feira, 18 de fevereiro de 2004 17h23


Governo propõe realinhamento de 10,2%

AL está agindo como intermediadora nas discussões entre Sintep e governo

ANDRÉIA FONTES / ASSESSORIA DE IMPRENSA



O governo do Estado fez uma terceira proposta de reajuste aos profissionais da educação, sendo de um realinhamento linear de 10,2%, segundo informou a pouco o presidente da Assembléia Legislativa, deputado José Riva (PTB), após longa reunião com o governador Blairo Maggi.

A reunião contou com a presença de 12 representantes do Sindicato dos Trabalhadores do Ensino Público (Sintep). Entretanto, o novo reajuste foi sugerido em conversa entre governador e deputados estaduais. “Vamos levar esta nova proposta à categoria. Tudo está sendo feito para que se chegue a um entendimento e que não seja deflagrada a greve a partir do dia primeiro de março. As conversas já avançaram e esperamos chegar a este entendimento”, ressaltou o deputada Vera Araújo (PT).

“O governador já flexibilizou um pouco. Agora, o importante é manter este diálogo e a Assembléia vai continuar fazendo o papel de intermediadora”, acrescentou Riva.

Pela nova proposta do governo, a recomposição será feita de janeiro de 2003 a setembro de 2003. De imediato forma-se um grupo de trabalho para construir uma proposta de aumento para os próximos 36 meses do governo Blairo Maggi.

Até hoje, as propostas do governo eram duas: a primeira era de um realinhamento linear, integral e imediato de 7,67% com incentivo à docência de mais 7,67%. Ainda dentro desta proposta, os diretores e assessores teriam mais 5%; 10% para professores com mestrado e/ou doutorado; a segunda opção do governo era de um realinhamento linear de 9%, sem incentivos a qualquer classe.

Ao sair da reunião com o governador, sem ter conhecimento da proposta de 10,2%, o presidente do Sintep, Júlio César Martins Viana, continuava a afirmar que um realinhamento menor do que 21,62%, reivindicado pela categoria, não corresponderá as reais perdas. “Não temos como concordar que seja reparado valor menor que a inflação do período, pois seria admitir redução do nosso poder aquisitivo”.

Viana ainda apresentou um dado de que seriam necessários para atender a demanda do Estado apenas 23 mil servidores, entre professores e técnicos administrativos e de apoio. Entretanto, a secretaria conta com 40 mil.

“Os 25% vinculados para a Secretaria de Educação tem que ser gastos com estes 23 mil. Os aposentados, que são cerca de cinco a seis mil, já contribuíram com a previdência. Os que estão afastados por problemas de saúde também tem que ser custeados pela previdência. E se há outros afastamentos, não pode haver ônus para a secretaria”, ressalta Viana.

O presidente do Sintep ainda afirmou que “cada vez fica mais claro que há meios adequados para atender o que a categoria reivindica”.

A Mensagem do governo, de realinhamento salarial para os profissionais da educação, seria enviada no início desta semana para a Assembléia. Devido as conversações que o Poder Legislativo vem fomentando, como forma de tentar fazer com que Sintep e governo cheguem a um acordo, o projeto ainda não foi enviado.

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