Greve

Negociação será intermediada pela AL

A proposta de recomposição salarial apresentada pelo governo aos profissionais da educação não agradou à categoria. Conforme o projeto, que deverá ser votado pela Assembléia Legislativa na próxima semana, a correção seria feita em parcelas - a primeira (10%), em outubro próximo, e as demais (5%) em julho e setembro de 2002.

A insatisfação da classe foi manifestada pelo presidente do Sindicato dos Trabalhadores do Ensino Público (Sintep), Julio César Viana, em reunião com o presidente do Legislativo, deputado Humberto Bosaipo. Também estiveram presentes os deputados Hermínio J. Barreto, Jair Mariano, Gilney Viana e José Carlos do Pátio.

Na ocasião, os sindicalistas convidaram o deputado Humberto Bosaipo a assumir o papel de mediador entre professores e governo. Determinado a buscar uma solução “urgente”, o presidente do Parlamento propôs uma audiência pública para discutir a questão - será na próxima terça-feira (11), às 14 horas, no plenário Oscar Soares. “A continuidade desta greve não interessa a ninguém. Nem ao governo, nem aos professores e principalmente à sociedade. Temos que resolver logo este impasse”, afirmou Bosaipo.

Os professores saíram satisfeitos da reunião. Conforme o presidente do Sintep, a audiência pública será importante para a discussão das reivindicações apresentadas pela categoria, assim como da oferta governamental, que considera insuficiente. “A intermediação da Assembléia Legislativa neste processo será de fundamental importância. Por isso mesmo é importante mostrar aos parlamentares, na audiência pública, que a proposta do governo não atende às necessidades dos professores”, disse Viana.

Secretaria de imprensa (HA)
Em 06/09/2001