O projeto do Governo provocou indignação em alguns parlamentares.

O Governo usou das suas prerrogativas e optou por enviar a Assembléia um projeto de lei definindo a revisão de subsídios aos profissionais da educação com os seguintes valores - 10% (dez pro cento) a partir de 1º de outubro deste ano, 5% (cinco pro cento) a partir de 1º de junho de2002; 5% (cinco por cento) a partir de 1º de setembro de 2002 e 5% (cinco por cento) a partir de 1º de dezembro de 2002, acompanhado do pedido de urgência, que lhe dá prioridade sobre outros projetos que tramitam na Casa.

A reação dos deputados de oposição foi imediata e endossada pelos professores que lotam as galerias. O líder do PFL, deputado Moacir Pires, declarou o apoio e os votos da bancada pefelista contra a mensagem do Governo, “o PFL vota com os professores”. O parlamentar reconhece que o Movimento é justo porque o Governo fez um acordo antes da sua reeleição e não cumpriu”.

Moacir Pires questionou o aumento da dívida do estado, hoje em “1,5 bilhão embora a arrecadação seja de R$ 200 milhões/mês, portanto, “o problema do Governo não é de caixa para atender a reivindicação da categoria”. A bancada do PFL consta de dois deputados - Moacir Pires e Joaquim Sucena.

Secretaria de Imprensa
Assessoria de Plenário
Maria Luiza e Cecília Gonçalves
Em 05/09/2001