Acaba de ser aberta audiência pública que irá debater o projeto de implantação da “Hidrovia Teles Pires – Tapajós” junto a autoridades federais, estaduais e municipais – evento requerido pelos deputados Otaviano Pivetta e Ademir Brunetto, e que acontece na cidade de Alta Floresta na manhã deste sábado (11). Pelo menos mil pessoas compareceram a AABB, na cidade, para participar das discussões.

O primeiro palestrante, defendendo o que pode ser o principal e mais bem sucedido eixo de ligação norte-sul do País - superintendente da Administração Das Hidrovias da Amazônia Oriental (Ahimor)- Michel Dib Tachy, defendeu uma reavaliação dos estudos para implantação do projeto, que após embargo do Ministério Público, deve sofrer modificação de valores. Os custos iniciais apontam para algo em torno de 220 milhões de dólares em valores atuais para construção da rota de escoamento da safra brasileira. A Ahimor compreende um aglomerado de oito projetos de hidrovias brasileiras, e estudos sobre eles.

Os municípios que compõem a área de influência da hidrovia são: Alta Floresta, Apiacás, Aripuanã, Cana Brava do Norte, Carlinda, Castanheira, Cláudia, Colíder, Cotiguaçu, Feliz Natal, Guarantã do Norte, Itaúba, Juara, Juína, Lucas do Rio Verde, Marcelândia, Matupá, Nova Bandeirantes, Nova Canaã do Norte, Nova Guarita, Nova Monte Verde, Nova Mutum, Nova Ubiratan, Novo Horizonte do Norte, Novo Mundo, Paranaíta, Paranatinga, Peixoto de Azevedo, Porto dos Gaúchos, Santa Carmem, Sinop, Sorriso, Tabaporã, Terra Nova do Norte, Tapurá, União do Sul e Vera.

Tachy defende o investimento tendo em vista o baixo impacto ambiental que a canalização para hidrovia causaria e ainda, o caos no transporte brasileiro em todos os aspectos, tendo em vista os investimentos, condições de trafegabilidade, acidentes e condições para escoamento de grãos que tende a aumentar.

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