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Assembleia Legislativa do Estado de Mato Grosso


Sexta-feira, 8 de novembro de 2002 00h00


INTERNAUTAS PODERãO OPINAR SOBRE PROJETO

Internautas poderão opinar sobre projeto

Meta da secretaria de imprensa é promover o intercâmbio entre a população e os parlamentares

MARIA NASCIMENTO / ALMT



A velha idéia de que os deputados pouco escutam a população e a expectativa da sociedade em participar da execução de políticas públicas já encontram resposta no Parlamento Mato-grossense. Por iniciativa da Secretaria de Imprensa, foi implantado um bate-papo virtual pelo qual deputados discutem, a cada semana, projetos diferentes com internautas. As opiniões e sugestão poderão contribuir com a finalização dos documentos. Na semana passada foi a vez do deputado Emanuel Pinheiro (PFL), que ouviu os internautas e respondeu questionamentos sobre projeto de sua autoria que concede incentivos fiscais para empresas que contratarem pessoas com mais de 40 anos de idade. Agora será a vez do deputado J. Barreto que abre a discussão sobre projeto de sua autoria que obriga a Secretaria de Saúde a oferecer exames de audição em recém nascidos em toda a rede pública de saúde.

Para que o internauta possa se inteirar da matéria e opinar com segurança, a Secretaria de Imprensa já disponibilizou no seu link Webchat a íntegra do projeto. É só acessar o site www.al.mt.gov.br/Webchat . Para o internauta que quer opinar, mas não vai estar disponível na quarta-feira (14.11), das 16 ás 17 horas, a opção é diferente: acesse o site www.al.mt.gov.br/fórum, e deixe sua opinião.

O deputado J. Barreto (PL), autor do projeto, explicou que a Secretaria de Saúde do estado fica obrigada a providenciar para que todos os recém nascidos que estiverem em acompanhamento de puericultura na Rede Pública Estadual, façam os exames de audição para o diagnóstico de capacidade auditiva.

Barreto disse que segundo estudos, apenas 25% (vinte e cinco por cento) das crianças que tiveram esta deficiência descoberta após os seis meses de vida, conseguiu desenvolver uma linguagem normal. De acordo com o projeto, nos casos em que o referido exame acusar surdez ou deficiência auditiva, o respectivo tratamento deverá ser iniciado imediatamente.

“Segundo estudos realizados pela conferência da Associação Americana para o Desenvolvimento da Ciência 90% (noventa por cento) das crianças surdas ou com alguma deficiência auditiva podem desenvolver linguagem normal se sua capacidade for descoberta durante os seis primeiros meses de vida e, se forem tomadas providências para ajuda-las”, informou o parlamentar.

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Maria Nascimento


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