O prefeito Oscar Martins Bezerra (PSB), de Juara -690 km ao Norte da capital - decretou ponto facultativo nesta segunda-feira e amanhã (12) com possibilidade de decretar estado de emergência em função da instabilidade provocada por protestos de trabalhadores, empregadores e populares quanto à má gestão do Ibama/MT em liberar as ATPFs. As guias que autorizam as madeireiras transportarem e comercializarem seus produtos continuam sem despacho desde o inicio da Operação Curupira, em 2 de junho passado.

A crise no setor madeireiro provocou demissões em massa e tende a piorar caso não seja tomada uma resolução imediata. A cidade de Juara parou. Orgãos estadual e federal estão de portas fechadas, assim como agências bancárias, Indea, Correios e o comércio em geral. A cidade vive clima de insegurança generalizada.

O movimento clama por sensibilidade do governo federal no sentido de resolver os impasses causados pelo Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis (Ibama). A população assiste temerosa ao desfecho da ação dos manifestantes. Os municípios do Vale do Arinos estão sendo chamados a engrossarem o movimento numa clara demonstração de que pretendem rumar à Brasília.

Em Juara cerca de quarenta madeireiras e mais o setor moveleiro, estão vivendo o caos econômico sem precedentes. O deputado José Riva (PP) em solidariedade ao setor anunciou que estará nesta quarta-feira cobrando da Ministra de Meio Ambiente, Marina Silva, ações políticas eficazes para o Estado de Mato Grosso, acompanhando o presidente da AL, Silval Barbosa e o governador Blairo Maggi. "A culpa não está no Ibama e sim no governo federal que não tem gestão política para o meio ambiente" criticou Riva defendo que "As madeireiras querem trabalhar, gerar economia e renda".

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