Ao falar aos deputados nessa sessão noturna o ex-governador Júlio Campos fez uma retrospectiva da sua vida pública, desde a militância como líder estudantil em Goiás, São Paulo e Mato Grosso, embrião de uma vida pública que o levou a deputado federal, senador e governador de estado.

Júlio Campos falou da sua trajetória política, das realizações que transformaram Várzea Grande de cidade dormitório em cidade industrial “movido pelo meu entusiasmo como jovem prefeito que pretendia deixar a minha marca na história da minha terra natal”.

Ungido pelo voto popular e pela vontade de trabalhar pelo povo, Júlio Campos disputou uma vaga para a Câmara Federal, recebendo na oportunidade 21% dos votos válidos de Mato Grosso e de lá teve o caminho aberto para o Palácio Paiaguás.

Júlio Campos citou algumas obras que considera fundamentais para a transformação de Mato Grosso em estado produtor através de investimentos em rodovias, energia elétrica, enfim na infra-estrutura necessária para dar o grande salto - “tenho orgulho de ter construído a as BRs 163 que liga Cuiabá a Alta Floresta; 070, de São Vicente a Barra do Garças; a 158 de Barra do Garças a Canarana, a MT-130 que liga Primavera a Poxoréo e Rondonópolis enfim, desenvolvi um projeto de rodovias que mudou o perfil de Mato Grosso”.

Ao falar de sua atuação como deputado federal e senador, Júlio Campos falou dos vários projetos que apresentou e que se transformaram em lei e, hoje representam muito para Mato Grosso e para o Brasil, destacando a proteção de testemunhas de crime hediondo e a transformação do Pantanal e da Mata Atlântica e Amazônia em patrimônio de reserva nacional.

Auxiliar e grande amigo

Júlio Campos não poupou elogios ao ex-secretário de Administração do seu governo, seu líder na Assembléia e, sobretudo o grande amigo Oscar Ribeiro, que se aposentou do Tribunal de Contas e a Assembléia pôde indicá-lo para o cargo. “Substituir Oscar Ribeiro é uma responsabilidade muito grande, sei que não vou conseguir faze-lo em 100%, mas se alcançar o índice de 50% já estarei satisfeito”.

Júlio campos reconhece o trabalho do Tribunal de Contas de julgar regular ou irregular as contas públicas, entretanto o referendo final é político, sai dessa Casa, “da qual tenho a frustração de nunca ter ocupado uma de suas cadeiras”.

Secretaria de Imprensa
Assessoria de Plenário
Maria Luiza, Maria Nascimento e Adriane Rangel
Em:19.06.2002