Quinta-feira, 13 de outubro de 2005 15h40
PERITOS CHEGARAM A CONCLUSãO DE QUE A PASSARELA SOBRE A PONTE MINISTRO JOãO ALBERTO, EM BARRA DO GARçAS SERá INTERDITADA. O LAUDO DETERMINA A IMEDIATA “INTERDIçãO DAS PASSARELAS DE AMBAS AS PONTES, EM FUNçãO DE AS MESMAS ESTAREM COLOCANDO EM RISCO A VIDA DOS PEDESTRES QUE POR ALI CIRCULAM.
Laudo manda interditar passarela sobre ponte
Vistoria determina interdição em virtude de risco de vida para os pedestres que por ali circulam
NUNCYO DERY / ASSESSORIA DE GABINETE
Segundo Bosaipo, a medida foi tomada em virtude de a ponte apresentar problemas estruturais nas duas passarelas que servem aos pedestres, como rachaduras em seu piso, falta de tela de proteção nas laterais, entre outros problemas. “Nossa preocupação é com a vida do ser humano”, afirmou Bosaipo, acrescentando que uma providência imediata tem que ser tomada para evitar risco de vida para os pedestres.
No dia 16 de setembro a Superintendência de Defesa Civil se dirigiu ao local, juntamente com representantes da Prefeitura Municipal de Barra do Garças e Aragarças, Polícia Rodoviária Federal, Defesa Civil de Goiás, DNIT, CREA-MT e Sinfra, é realizou uma vistoria na ponte. Naquela ocasião foram avaliadas as obras de concreto armado, os pilares de sustentação e a estrutura metálica com piso em placas pré-moldadas de concreto armado das passarelas.
Após reunião entre os técnicos que participaram da vistoria “in loco’, foi emitido relatório mostrando que “a estrutura das referidas pontes não representam risco que justifique uma intervenção ou limitação do tráfego”. No entanto, o laudo determina a imediata “interdição das passarelas de ambas as pontes, em função de as mesmas estarem colocando em risco a vida dos pedestres que por ali circulam”.
A ponte, inaugurada em 1944, foi construída em 02 lances (um sobre o Araguaia e outro sobre o Garças) num total de 377 m e tem grande importância no contexto regional, não só na questão econômica como também na comunicação de parcelas expressivas dos estados de Goiás e Mato Grosso.
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