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Assembleia Legislativa do Estado de Mato Grosso


Quarta-feira, 16 de março de 2005 18h33


PREFEITOS DO EXTREMO NORTE DO ESTADO ESTIVERAM NA TARDE DE HOJE, EM AUDIêNCIA COM O PRESIDENTE DA ASSEMBLéIA LEGISLATIVA, SILVAL BARBOSA (PMDB). ACOMPANHADOS DE VEREADORES DA REGIãO E TéCNICOS AMBIENTAIS, OS PREFEITOS DE NOVA BANDEIRANTES- VALDIR MENDES BARRANCO; NOVA MONTE VERDE- NELSON LERBACH; PARANAíTA- PEDRO ALCâNTARA; APIACáS- SILDA KOCHEMBORGER E ALTA FLORESTA- MARIA IZAURA SILVA AFONSO...

Lideranças discutem ZEE e criação de Parque

FERNANDA BORGES / SECRETARIA DE IMPRENSA



Prefeitos do extremo norte do Estado estiveram na tarde de hoje, em audiência com o presidente da Assembléia Legislativa, Silval Barbosa (PMDB). Acompanhados de vereadores da região e técnicos ambientais, os prefeitos de Nova Bandeirantes- Valdir Mendes Barranco; Nova Monte Verde- Nelson Lerbach; Paranaíta- Pedro Alcântara; Apiacás- Silda Kochemborger e Alta Floresta- Maria Izaura Silva Afonso levaram ao parlamento a reivindicação contrária a criação do Parque Ecológico Nacional do Juruena aos moldes atuais que está sendo proposto, e ainda uma ampliação do debate sobre o Zoneamento Sócio-Econômico Ecológico (ZEE) no Estado.

De acordo com Frank Rogiéri Almeida, interlocutor do grupo e técnico na área, as duas matérias apontam discrepâncias com a realidade dos municípios envolvidos. Em relação ao ZEE, Frank explicou que o projeto poderá inviabilizar as atividades econômicas de região que sobrevive da extração da madeira e da agropecuária.

Atualmente é estimado um rebanho de cerca de 4,3 milhões de cabeças de gado entre os municípios envolvidos. Só em Alta Floresta, quatro mil cabeças de gado são abatidas diariamente.

Quanto a criação do Parque Nacional do Juruena, que deve ter perímetro na ordem 844 mil hectares, o técnico aponta que somente 5% do território do município de Apiacás – local de criação do Parque- restará para trabalho e sobrevivência da população.

“É inviável. Somos favoráveis a preservação do meio ambiente, mas se apoiarmos como está sendo proposto o projeto, a cidade não sobreviverá”, explicou Frank. O presidente da AL declarou que levará a reivindicação a Brasília, para que a bancada do partido intervenha junto ao Ministério do Meio Ambiente.

Silval Barbosa garantiu ao grupo que a Casa não irá aprovar o ZEE sem antes debater a exaustão com todos os envolvidos no projeto.

“Não vamos aceitar pressão de ONG’s nem de qualquer outra entidade. A Casa se compromete a votar o ZEE somente quando este estiver de acordo com todos”, garantiu, salientando ainda que o projeto pode entrar para votação somente no ano que vem devido a demanda de análises a matéria requer.

Objetivo do ZEE é definir as diretrizes técnicas de planejamento voltadas para o fomento, e a adequação de atividades econômicas, produtivas e conservacionista do desenvolvimento sustentável de Mata Grosso.

Os primeiros debates foram realizados no ano passado. “O projeto foi criado há cerca de 15 anos, e precisa ser readequado a realidade atual do Estado”.

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