O deputado federal Lino Rossi (PP) disse que sua filiação ao Partido Progressista se deve ao laço de amizade com o presidente regional da legenda, deputado federal Pedro Henry. Hoje (16), durante a participação no programa Entrevista da Hora, da TV Assembléia, canal 36, Lino Rossi falou entre outros assuntos sobre a reforma política, planejamento para tentar a reeleição, coligações, administração inovadora de Blairo Maggi (PPS) e as medidas do Governo Lula (presidente Luis Inácio da Silva).

“O meu projeto político é buscar a reeleição para federal (deputado), mas caso o PP precisar disputo para estadual (deputado). Não participo de decisões da cúpula e sim cumpro ordens”, lembrou Lino.

Eleito pela primeira vez deputado federal com aproximadamente 78 mil votos (segundo deputado mais votado) nas eleições de 1998, Lino Rossi não teve o mesmo êxito na eleição de 2002, quando ficou na segunda suplência da coligação PSDB/PMDB, com quase 41 mil votos.

Atualmente, o parlamentar se encontra licenciado por 120 dias em razão de uma cirurgia e problemas particulares, no entanto, quando estava na ativa Lino Rossi, protagonizou a cena mais rápida de filiação e desfiliação que um deputado pode fazer. O parlamentar havia assinado a ficha de filiação do PMDB e no mesmo dia retornou ao PP. “Aquilo foi um erro de ambas as partes”, disse Rossi, sem querer entrar em detalhes.

Para a eleição do próximo ano, Rossi lembrou que o PP poderá lançar três nomes para disputar vagas na Câmara Federal. “O PP está conversando com todos os partidos, mas o certo é que somente no início de 2006 é que teremos os nomes definidos, já com as coligações”, ressaltou o deputado.

Lino também criticou duramente a administração do Governo Lula, quando na sua opinião, os petistas cobram taxas abusivas de impostos e não se preocupam com os problemas brasileiros. “Eles (PT) querem resolver o impasse na Bolívia, Venezuela e se esquecem que o povo brasileiro passa fome. Cadê o programa Fome Zero?”, perguntou Rossi, para mais adiante explicar que o “governo Lula perdeu o controle da situação, porque na prática a realidade é outra e, o PT jamais teve um projeto de governo e sim projeto de poder”.

Quanto à administração do governo Blairo Maggi (PPS), Lino nota aspectos positivos e inovadora, principalmente, na Secretaria de Trabalho, Emprego e Cidadania, onde segundo o parlamentar, Mato Grosso foi o estado brasileiro que mais gerou empregos para a população.

“Os números não mentem e a Terezinha (Maggi, secretária) me surpreende na forma de como trabalha”, explicou Lino. Também apontou falhas e que podem ser corrigidas por Blairo. “Não existe uma interlocução do governo com os parlamentares”, exemplifica.

O deputado terá uma agenda extensa nos próximos dias, onde inicia uma programação de visitas por várias cidades do interior de Mato Grosso. “Estou me aprimorando em política de conteúdo e vou trabalhar para melhorar a saúde no Estado”, finalizou Lino.

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