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Assembleia Legislativa do Estado de Mato Grosso


Segunda-feira, 11 de agosto de 2008 14h50


O DEPUTADO MAKSUêS LEITE (PP) COBROU DA SEJUSP (SECRETARIA DE JUSTIçA E SEGURANçA PúBLICA), NESTA SEGUNDA-FEIRA (11/08), UMA POLíTICA MAIS TRANSPARENTE SOBRE OS GASTOS COM POLICIAMENTO NO ESTADO. O DEPUTADO ATACOU DURAMENTE A FORMA COMO A PASTA, DIRIGIDA PELO DELEGADO FEDERAL DIóGENES CURADO, VEM APLICANDO OS CERCA DE R$ 50 MILHõES DE SEU ORçAMENTO NA POLíTICA DE COMBATE à CRIMINALIDADE PRINCIPALMENTE NAS GRANDES CIDADES DE MATO GROSSO, ENTRE ELAS, CUIABá E VáRZEA GRANDE

Maksuês cobra transparência da Sejusp nos gastos com segurança

Deputado critica a política de segurança adotada pela Sejusp

GILMAR LISBOA / ASSESSORIA DE GABINETE



O deputado Maksuês Leite (PP) cobrou da Sejusp (Secretaria de Justiça e Segurança Pública), nesta segunda-feira (11/08), uma política mais transparente sobre os gastos com policiamento no Estado.

O deputado atacou duramente a forma como a pasta, dirigida pelo delegado federal Diógenes Curado, vem aplicando os cerca de R$ 50 milhões de seu orçamento na política de combate à criminalidade principalmente nas grandes cidades de Mato Grosso, entre elas, Cuiabá e Várzea Grande.

As críticas do parlamentar ao modelo de policiamento tocado pela Sejusp reeditam discurso na mesma direção feito por ele no dia 24 de julho.

Desta vez, Maksuês usou os sete assassinatos ocorridos na Grande Cuiabá no final de semana como pano de fundo para criticar a pasta comandada por Curado. Do total de assassinatos, seis deles ocorreram em Várzea Grande e um na Capital. Além das mortes, dois policiais civis foram feridos à bala enquanto jantavam, no final de semana, num restaurante de Várzea Grande.

“O que está ocorrendo é um festival de crimes em que nem policiais escapam”, ressaltou o deputado, líder do PP na Assembléia Legislativa, para em seguida indagar se a Sejusp não estaria investindo mal as verbas de seu orçamento direcionadas a conter a criminalidade.

Maksuês disse estar preocupado, especialmente, com a onda de crime que atinge Várzea Grande que, na sua concepção, se tornou a cidade mais violenta de Mato Grosso. “O município já ultrapassou, em número de crimes, até Colniza, no norte do Estado, cidade citada, recentemente, como a mais violenta do País”, lembrou o parlamentar. “Perdeu-se o controle sobre a criminalidade em Várzea Grande”, acusou o deputado, morador da cidade.

O deputado conclamou o Ministério Público e o governo do Estado a atuarem em parceria na elaboração de um plano para reduzir a violência no município.

“O Ministério Público precisa agir, conjuntamente com o governo, para achar meios de inibir a violência na cidade. Chega de o órgão, a exemplo dos representantes dos Direitos Humanos, se voltar contra as ações da polícia. Ambos precisam trabalhar em sintonia com as autoridades do setor para tentar frear a onda de crimes em Várzea Grande. Ao invés de atacar a polícia, as duas instituições precisam se voltar contra as ações dos marginais”, observou o parlamentar.

Maksuês também criticou a inércia das prefeituras de Cuiabá e Várzea Grande em relação à fiscalização dos grandes shows que ocorrem nas duas cidades. Ele lembrou que esses eventos têm sido promovidos nas duas cidades sem se levar em conta a segurança do público.

Num desses shows, no final de semana, em uma universidade de Várzea Grande, dois homens foram assassinados por pessoas que foram ao evento armadas.

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