O deputado Maksuês Leite (PP) voltou a cobrar do governo do Estado a retomada urgente das obras do Hospital Regional do Cristo Rei, em Várzea Grande. A construção foi iniciada em agosto de 2004, ainda no primeiro mandato do governador Blairo Maggi, e paralisada no ano seguinte por falta de recursos financeiros.

De acordo com o projeto original, o hospital terá capacidade para 140 leitos, divididos em blocos de Saúde, vai funcionar como pronto-atendimento e maternidade, e – de acordo com Maksuês – será estrategicamente importante para desafogar a demanda não só de Várzea Grande. A obra foi orçada em R$ 15 milhões. A área tem sete hectares e fica ao lado da Univag, que a doou.

“Essa unidade de saúde será de fundamental importância para atender a população de Várzea Grande e até de Cuiabá, da Baixada Cuiabana e – de modo geral – também do estado”, observou o parlamentar. Ele ainda se referiu à obra como prioritária para desafogar, especialmente, o atendimento centralizado no Pronto Socorro de Várzea Grande, que opera sempre com superlotação.

A região do Cristo Rei é formada por 32 bairros, tem uma população de cerca de 100 mil habitantes e pelo menos dois mil estabelecimentos comerciais instalados. “É como se fosse uma das maiores cidades da região. Nossa economia só perde para alguns municípios como Rondonópolis, Cáceres e Tangará da Serra. Além disso, obtive o aval do governador Blairo Maggi. Em relação ao hospital, me foi garantida a finalização da obra até julho de 2008”, salientou o pepista.

As obras do Hospital Metropolitano do Cristo Rei foram iniciadas após a parceria entre governo do Estado, prefeitura local e o Centro Universitário de Várzea Grande (Univag), firmada por meio de um convênio. Na ocasião, o empreendimento tinha prazo de conclusão em até 24 meses.

No setor de Fiscalização da Coordenadoria de Obras e Reformas da Secretaria de Estado de Saúde, informações dão conta de que não há previsão de retomada das obras. Dias atrás, no mesmo setor, outros dados mostraram a possibilidade de ser concluído – ainda este ano – o setor de Pronto Atendimento, mas nada de concreto.

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