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Assembleia Legislativa do Estado de Mato Grosso


Quarta-feira, 17 de setembro de 2008 14h27


O CLAMOR POPULAR, INCLUSIVE DA IMPRENSA ESPORTIVA, NãO TEM POUPADO REITERADAS CRíTICAS AO ESTADO DE CONSERVAçãO DO GINáSIO POLIESPORTIVO PROFESSOR AECIM TOCANTINS, INAUGURADO PELO GOVERNO ESTADUAL Há MENOS DE DOIS ANOS, EM CUIABá- COM A PRESENçA DA SELEçãO BRASILEIRA DE VOLEIBOL, EM JOGO DISPUTADO CONTRA A FINLâNDIA, PELA LIGA MUNDIAL DE VôLEI

Maluf questiona conservação de unidade poliesportiva em Cuiabá

O estado de conservação do Ginásio Poliesportivo Professor Aecim Tocantins mostra descaso do gestor público, avaliou o deputado

DA REDAÇÃO / ASSESSORIA DE GABINETE



O clamor popular, inclusive da imprensa esportiva, não tem poupado reiteradas críticas ao estado de conservação do Ginásio Poliesportivo Professor Aecim Tocantins, inaugurado pelo governo estadual há menos de dois anos, em Cuiabá- com a presença da seleção brasileira de voleibol, em jogo disputado contra a Finlândia, pela Liga Mundial de Vôlei.

Preocupado com a situação do bem público, o deputado Guilherme Maluf (PSDB/Bloco Independente) requereu informações das autoridades competentes pela gestão e administração do ginásio, secretários de Estado Vilceu Marchetti (Infra-Estrutura) e Baiano Filho (Esportes e Lazer), em virtude de serem visíveis os sinais de “desgaste” e comprometimento de várias partes da edificação.

“É necessário mostrar a realidade em que se encontra o ginásio e os fatos que a envolve, dizer à sociedade cuiabana e mato-grossense como, neste caso específico, o dinheiro de seus tributos foi mal aplicado e responsabilizar os gestores complacentes pela situação calamitosa do imóvel esportivo público”, assinala Maluf.

A construção do ginásio, segundo divulgação informal do Governo do Estado, custou ao erário cerca de R$ 23 milhões. “É muito dinheiro para uma obra que vem sendo pouco utilizada e que, apesar de nova, apresenta variadas ´feridas´ em sua estrutura e peças acessórias”, aponta Maluf.

São freqüentes as contestações acerca da qualidade de diversificadas obras executadas pelo poder público. Instituições respeitáveis como Tribunal de Contas da União (TCU) e Tribunais de Contas dos Estados (TCE’s) têm detectado amiúde inadequações na consecução de obras e serviços, gerando, em conseqüência, um grandioso número de questionamentos e paralisações dos empreendimentos contratados, o que, por sua vez, provoca a desconfiança da população na lisura dos atos dos gestores públicos.

Uma boa parcela das obras construídas sem o acompanhamento correto e a devida fiscalização técnica do poder público contratante, além de caras e de causar prejuízos aos cofres públicos, não funciona e nem oferece a adequada segurança ao cidadão.

“Qualquer cidadão pode ir lá no ginásio Aecim Tocantins e verificar o lastimável estado em que se encontra o bem público e constatar a existência de um caro, belo e gigantesco ´‘elefante branco´, porque totalmente em descompasso com a sua objetiva finalidade”, conclama Guilherme Maluf.

“Vou aguardar a resposta das autoridades questionadas no decorrer do prazo legal e se ela não for esclarecedora e convincente deverei pedir a formação de uma “comissão de vistoria técnica” e até mesmo a interveniência do ministério público na questão”, arremata Maluf.

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