Sexta-feira, 17 de setembro de 2004 11h28
O PROGRAMA “PANELA CHEIA”, QUE NA SAFRA 2003/2004 ALCANçOU PLENAMENTE AS FINALIDADES PRETENDIDAS, DEVERá VOLTAR A ATENDER NA SAFRA 2004/2005, PREFERENCIALMENTE, OS SEGMENTOS PRODUTORES INSERIDOS NA AGRICULTURA FAMILIAR...
Mauro Savi pede reedição do "Panela Cheia"
O deputado Mauro Savi (PPS) pediu a volta do programa. O objetivo é atender os segmentos produtores inseridos na agricultura familiar, comunidades indígenas e sistema prisional
ADEILDO LUCENA / SECRETARIA DE IMPRENSA
Ofício nesse sentido foi enviado ao governador Blairo Maggi, na quarta-feira (15), pelo deputado Mauro Savi (PPS).
No ofício, o parlamentar do PPS solicita determinar ao setor competente a adoção das medidas necessárias visando a reedição do programa, que na safra 2003/2004 atendeu 89 municípios mato-grossenses, quando foram distribuídos 4 mil e 265 sacos de sementes de arroz, 10 mil sacos de sementes de milho e 189 quilos de sementes de hortaliças.
O investimento total do governo no programa foi de R$ 606 mil. Para a safra 2004/2005, que começa a ser plantada em meados de outubro até o final de novembro, o programa deverá distribuir quatro mil e 700 sacos de sementes de arroz, dois mil e 500 sacos de sementes de milho e 400 quilos de sementes de hortaliças.
Com relação ao milho, que terá uma grande redução na distribuição de sementes, trata-se de um esquema de retroalimentação. Isso explica a redução no investimento governamental para aquisição dos insumos, previsto para ficar em R$ 526 mil.
De acordo com informações repassadas ontem pela assessoria do deputado Mauro Savi, o programa para a safra 2004/2005 deverá prever ainda a aquisição de sementes de feijão, cuja definição ocorrerá em meados de janeiro do próximo ano, obedecendo aos mesmos critérios de distribuição previstos no programa.
Segundo Mauro Savi, o programa “Panela Cheia”, na safra passada, constituiu-se numa “vertente positiva da política governamental de cunho social, voltada, obviamente, para amparar e apoiar as iniciativas produtivas dos estratos sociais distanciados do processo normal da produção agrícola”.
“Daí a razão e motivo pelos quais a renovação do mencionado programa se faz absolutamente necessária”, conclui o deputado.
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