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Assembleia Legislativa do Estado de Mato Grosso


Quinta-feira, 4 de novembro de 2004 10h42


Médicos buscam apoio do Legislativo

Comissão formada por sete profissionais pede equiparação salarial

JOSÉ LUIS LARANJA / SECRETARIA DE IMPRENSA



Com piso salarial de R$ 600,00, mais gratificações que podem chegar até à 2 mil reais por mês, os médicos do Pronto Socorro Municipal de Cuiabá (PSMC) estão indignados com o problema e pedem uma solução imediata e salários equiparados a duas cidades do interior do Estado, Cáceres e Rondonópolis onde os salários chegam até R$ 5 mil.

Por isso, uma comissão formada por sete médicos esteve reunida hoje (04) pela manhã com o presidente da Assembléia Legislativa, deputado José Riva (PTB) na tentativa de solucionar o impasse.

O presidente prometeu intermediar uma reunião junto ao secretário estadual de saúde, Marcos Machado e o atual prefeito eleito de Cuiabá, Wilson Santos (PSDB). “Acredito na capacidade dele (Wilson Santos) e tenho certeza de que a saúde pública municipal vai melhorar bastante”, afirmou Riva.

Além de melhores salários, os médicos também reivindicam melhores condições de trabalho para atender pacientes de todo o Estado, que atualmente é de 30 a 40% diariamente.

“O alto fluxo de atendimento do interior é altíssimo e por isso necessitamos de uma estrutura melhor e salários compatíveis com a nossa realidade”, definiu a diretora clínica do PSMC, Iraci Lukenczuk Said.

Após a reunião com a comissão dos médicos, o presidente da Assembléia pediu a classe um relatório completo das dificuldades do Pronto Socorro e suas reivindicações. “A melhor alternativa neste caso, seria uma parceria com o interior”, prevê Riva.

De acordo com a diretora clínica, os médicos que atendem no PSMC estão insatisfeitos com os salários, enquanto que, como exemplo ela cita os profissionais que atendem nos municípios de Cáceres e Rondonópolis, onde os médicos ganham na faixa de 5 mil reais mensais.

“Precisamos uma remuneração melhor”, define a cirurgia do Box de Emergência do Pronto Socorro, Telma Furquim Marra, que trabalha no local há mais de 17 anos. Para ela, além da reivindicação salarial, a saúde também depende de bons espaços físicos para os profissionais desempenharem suas atividades trabalhistas.

“Nosso salário é o mesmo de dez anos atrás e as condições de trabalho também deixam a desejar diante do alto fluxo de pacientes vindos do interior”, reclama Telma.

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