Para afastar o mundo de um colapso energético a solução encontrada por vários países está sendo a cogeração de energia. Bagaço de cana de açúcar, grãos, madeira, lixo e até azeitonas estão sendo usados como recursos para geração de energia. Aqui no Brasil não poderia ser diferente. A cada ano as empresas investem cada vez mais nesse tipo de tecnologia.

Segundo dados fornecidos pelo Ministério das Minas e Energia, o objetivo é a geração e cogeração de energia em todo o território nacional aproveitando as fontes renováveis com potências que variam entre 1MW e 50MW.

A idéia é oferecer aos seus clientes melhores soluções e o aproveitamento econômico de todas as oportunidades de ganho eletroenergético nos processos industriais, reduzindo custos.

A intenção da BK é de, até o final do ano, alcançar um investimento de 125MW em energia renovável, entre PCHs e térmicas à biomassa. Isso inclui alcançar regiões atualmente atendidas por geração a diesel, o que representa uma aplicação de aproximadamente R$145 milhões.

Em Mato Grosso, a MTGás, cuja constituição foi autorizada pela Lei nº 7.939, de 28 de julho de 2003, será responsável pela distribuição do gás natural boliviano, que há um ano e meio chegou à Mato Grosso. A companhia será de sociedade mista (composição pública e privada) e terá autonomia administrativa e financeira, porém ao Estado caberá o poder de decisão.

Diante dessa expectativa energética e que pode ser uma das saídas encontradas para resolver o problema, o Governo do Estado apresentou um Projeto de Lei que inclui o Programa de Incentivo ao Desenvolvimento Industrial e Comercial, as ações Integralização e Implantação da Companhia Mato-grossense de Gás.

De acordo com a justificativa do governo mato-grossense, a aprovação do projeto vai possibilitar à Secretaria de Indústria, Comércio, Minas e energia assegurar parte dos recursos necessários à Integralização de capital da recém-criada MT-Gás.

“Para a empresa dar os primeiros passos, seria necessário integralizar o capital da Companhia, caso contrário não vai andar. A Lei já foi criada e agora esperamos a integralização”, explicou o presidente da MT-Gás, jornalista José Carlos Dias.

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