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Sexta-feira, 5 de novembro de 2021 08h44


TERRA

Moradores do Assentamento Barranco Alto buscam Intermat para não serem despejados

Deputado João Batista do Sindspen acompanhou representantes da Associação dos Moradores.

BRUNO BARRETO / Gabinete do deputado João Batista



Foto: BRUNO BARRETO / Assessoria de Gabinete

O deputado estadual João Batista do Sindspen (Pros), acompanhado do vereador pelo município de Santo Antônio de Leverger, Adelmar Galio (Pros) e membros da Associação de Moradores do Assentamento Barranco Alto, estiveram na manhã de quinta-feira (4), no Instituto de Terras de Mato Grosso (Intermat), em Cuiabá, onde buscaram informações sobre uma área localizada à 15 km do centro da cidade de Santo Antônio de Leverger e que é alvo de uma ação na Justiça. No local, às margens do Rio Cuiabá, mais de 100 famílias correm o risco de serem despejadas de seus lares.

De acordo com João Batista, que solicitou a agenda com o presidente do Intermat, Francisco Serafim da Silva, o principal intuito da visita foi buscar a “real documentação” sobre a área do Assentamento Barranco Alto, que foi arrematada recentemente por meio de um leilão judicial.

“Infelizmente não conseguimos falar diretamente com o presidente do Intermat, que teve uma agenda emergencial de última hora, mas tivemos toda a atenção necessária e amparo do senhor Danilo Fernandes Lima, diretor rural do Instituto. Deste encontro, acompanhado do vereador Adelmar e representantes da Associação de Moradores do Barranco Alto, saímos com a certeza de que teremos acesso a todos os documentos necessários para dar a segurança jurídica que estas famílias necessitam”, disse João Batista.

Entenda o Caso - Uma área de 28 hectares, localizada no Assentamento Barranco Alto, foi penhorada junto ao Banco Bradesco, posto como “espólio” após a morte do proprietário. O terreno em questão foi disponibilizado para leilão, sendo arrematados 14 hectares da propriedade. Entretanto, todo o imbróglio envolvendo a demarcação da área arrematada, às margens do Rio Cuiabá, envolve o despejo de mais de 100 famílias, todas com algum tipo de benfeitoria em sua propriedade.

Como explica o vereador Adelmar Galio, o erro teve início com o despacho da juíza Rita Soraya Tolentino, da Segunda Vara de Cuiabá, não tendo a preocupação de demarcar o local em sua determinação, prejudicando assim moradores que estão há mais de 30 anos no local.

“Barranco Alto é muito extenso, tanto que ele é dividido em duas partes. Uma vez que esta área de 14 hectares não foi definida pela juíza, o novo proprietário se sentiu no direito de contratar uma equipe de topógrafos e demarcar as margens do Rio Cuiabá a melhor extensão de terra, onde se encontra um patrimônio construído de aproximadamente R$ 3 milhões, sendo divididos em várias propriedades, com mais de 100 famílias estabelecidas no local, algumas estão ali por mais de 30 anos e correm o risco de serem despejadas por conta dessa decisão”, explicou o vereador.

Adelmar Galio contou que o advogado contratado para defender as famílias da região, conseguiu uma liminar que proíbe o despejo imediato, mas que é preciso que a classe política olhe para a situação dos moradores de Santo Antônio de Leverger, agradecendo toda a ajuda oferecida pelo deputado João Batista.

“A participação do João Batista é muito importante, é um amparo que ele está dando para estas famílias de Santo Antônio de Leverger, que podem ser prejudicadas. Gratidão ao deputado e sua equipe, que sempre olha com muito carinho para a nossa cidade”, finalizou o vereador.


Gabinete do deputado João Batista