Sexta-feira, 4 de fevereiro de 2005 11h29
NO FINAL DE JANEIRO, UM DECRETO DO PRESIDENTE LULA AUTORIZOU AS FARMáCIAS DE TODO O PAíS A VENDEREM MEDICAMENTOS (COMPRIMIDOS OU PíLULAS) DE FORMA FRACIONADA. A MEDIDA, QUE AINDA SERá REGULAMENTADA PELA AGêNCIA NACIONAL DE VIGILâNCIA SANITáRIA (ANVISA), PODERIA TER SIDO IMPLANTADA EM MATO GROSSO EM 2003...
MT poderia ter venda fracionada em 2003
A intenção da deputada, tal como o projeto federal, visava beneficiar os consumidores que atualmente são obrigados a comprar uma quantidade muito maior de remédios
SÉRGIO FERNANDES / ASSESSORIA DE GABINETE
A intenção da deputada, tal como o projeto federal, visava beneficiar os consumidores que atualmente são obrigados a comprar uma quantidade muito maior de remédios do que normalmente é receitado pelos médicos. A venda por unidade contemplaria exatamente aquilo que está na receita. Isto evitaria três graves riscos à saúde. Em primeiro lugar, a auto-medicação. Em outra ocasião que a pessoa tivesse sintomas semelhantes à motivação de indicação de medicamentos, ela se sentiria tentada a consumir o restante dos comprimidos/pílulas à disposição em sua casa, sem consultar novamente um médico. Evitaria ainda o risco de consumo de medicamentos com prazo já vencido, já que as pessoas costumam guardar as cartelas não totalmente utilizadas. Também é grande o risco de intoxicação de crianças no ambiente doméstico.
O projeto de Verinha determinava que a cobrança por unidade deveria ser proporcional ao preço previsto pela embalagem fechada. Além disso, o farmacêutico deveria comunicar ao consumidor sobre o prazo de validade do medicamento fracionado no ato da venda. O decreto federal permite o fracionamento desde que nas farmácias e drogarias existam condições para a manutenção das características originais dos medicamentos.
Conforme o ministro da Saúde, Humberto Costa, o fracionamento de medicamentos permitirá a redução do custo do tratamento, melhor assistência farmacêutica e tratamento individualizado. A Anvisa irá estabelecer as condições técnicas e operacionais necessárias para a nova medida entre em prática. Para se garantir o acesso à bula do medicamento, em caso de venda fracionada, a agência irá solicitar que os fabricantes enviem um número maior de bulas às farmácias.
Na mesma ocasião, em 2003, Verinha apresentou um projeto obrigando as farmácias de manipulação e estabelecimentos similares a incluírem bula em seus medicamentos. Esta proposta também foi rejeitada.
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