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Assembleia Legislativa do Estado de Mato Grosso


Terça-feira, 19 de julho de 2005 14h00


NO PRóXIMO DIA 25, NO RIO DE JANEIRO, AUTORIDADES E PARLAMENTARES DE MATO GROSSO, JUNTAMENTE COM INTEGRANTES DO FóRUM PRó-FERROVIA EM CUIABá, VãO MANTER UMA AUDIêNCIA COM O PRESIDENTE DO BANCO NACIONAL DE DESENVOLVIMENTO ECONôMICO E SOCIAL (BNDES), GUIDO MANTEGA. O OBJETIVO é REIVINDICAR QUE O BANCO DESTINE R$ 2 BILHõES PARA A...

MT reivindicará ao BNDES recursos para EIA-RIMA

Comitiva vai ao Rio de Janeiro para audiência com presidente do banco, Guido Mantega

SÉRGIO FERNANDES / ASSESSORIA DE GABINETE



No próximo dia 25, no Rio de Janeiro, autoridades e parlamentares de Mato Grosso, juntamente com integrantes do Fórum Pró-Ferrovia em Cuiabá, vão manter uma audiência com o presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Guido Mantega. O objetivo é reivindicar que o banco destine dois milhões de reais para a realização do Estudo e Relatório de Impacto Ambiental (EIA-Rima) da implantação da Ferrovia Senador Vicente Vuolo, do trecho Mineirinhos (ROO) até Cuiabá.

O assunto foi discutido em entrevista coletiva na manhã desta terça-feira, no auditório da OAB-MT. A audiência com o presidente do banco foi requerida pela senadora Serys Marly, do PT. De acordo com o vereador Francisco Vuolo (PPS), de Cuiabá, presidente do Fórum, o BNDES está assumindo 48% das ações da Brasil Ferrovias (antiga Ferronorte) e deverá injetar cerca de 527 milhões de reais para quitar passivos da empresa.

A intenção é que a comitiva de Mato Grosso convença Guido Mantega a investir dois milhões de reais no licenciamento ambiental da ferrovia. No momento, as obras estão paradas em Alto Taquari, no sudeste do estado. Já está pronto o EIA-Rima do trecho de 200 km até Mineirinhos, em Rondonópolis. Falta licenciar o trecho restante até Cuiabá, de 210 km. "Mesmo que se conseguíssemos agora os recursos para o trecho, ele não poderia ser feito, devido a ausência do licenciamento ambiental", informou Vuolo.

A deputada Vera Araújo, do PT, foi uma das participantes do evento. Ela lembrou a recente ida de uma comitiva de autoridades do estado à sede da Petrobrás, no Rio de Janeiro, para reivindicar a construção de uma fábrica de fertilizantes em Mato Grosso. Vera, que esteve presente, disse que a fábrica é um investimento de 700 milhões de dólares e não pode ser dissociada da construção da ferrovia. Ela inclusive chegou a aprovar na Assembléia um projeto de Lei beneficiando as localidades com potencial turístico ao longo da ferrovia, mas o mesmo foi vetado pelo Executivo.

Foram convidados para integrar a comitiva, além de representantes do comércio e da indústria, parlamentares de todos os níveis, o governador Blairo Maggi e os prefeitos de Cuiabá e Várzea Grande. O procurador da República, Pedro Taques, também foi convidado. Os integrantes do fórum querem a participação do Ministério Público Federal nas discussões, já que o traçado original da ferrovia passa no entorno da Reserva Indígena Tereza Cristina e na borda da planície pantaneira.

Conforme Francisco Vuolo, o transporte ferroviário tem um custo de 40 reais a menos por tonelada em relação ao transporte rodoviário (quase 50% a menos). O barateamento do frete em Mato Grosso aumentará a competitividade da produção local, com o conseqüente crescimento da abertura de empresas e geração de empregos. O terminal de Alto Taquari já é responsável por 50% da produção do estado.

Participaram também da coletiva Roberto Carvalho de Almeida, presidente da CDL; Luciana Serafim, da diretoria da OAB, Luiz Garcia, da FIEMT, Regina Borela, representante da senadora Serys e José Antônio Lemos, secretário do Aglomerado Urbano Cuiabá-Várzea Grande.

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