Os colunistas sociais de Mato Grosso terão uma data programada para comemorar o dia Estadual da classe. Baseado na tese de que no jornalismo impresso as colunas sociais são pontos especializados e importantes da informação, o líder do Governo na Assembléia Legislativa, deputado Mauro Savi (PPS) apresentou projeto de lei que dispõe sobre a instituição do ´Dia Estadual do Colunista Social´, a ser comemorado no dia 3 de julho. A data coincide com o aniversário de José Jacinto Siqueira de Arruda, o Jejé, um dos pioneiros nesta área em Mato Grosso.

“Nos últimos tempos, o mundo dos colunáveis evoluiu bastante acompanhando a transformação que se incorpora á elaboração de um novo jornalismo e da notícia impressa”, destacou o parlamentar. “É uma justiça que estamos fazendo ao pioneiro da seção especializada do jornalismo impresso mato-grossense”, afirmou Savi.

De acordo com o parlamentar, em Mato Grosso o colunismo social teve o seu pioneirismo através das coberturas jornalísticas de Jejé. “Ele conseguiu quebrar o preconceito nesta área e nada melhor do que homenageá-lo através dessa data no dia do seu aniversário”, lembrou Savi.

O nome de Jejé é uma referência estadual para todos que atuam nesta área, e a colunista Dalva Costa explica a importância desse profissional em Mato Grosso. “Ele abriu espaço para todos nós, e acho correto essa homenagem, porque não podemos nos esquecer do primeiro, que é fundamental para a história”, ressaltou Dalva.

Para o colunista Hebert Mattos, a homenagem é mais que justa e merecida aos colunistas sociais de Mato Grosso. Hebert lembra também que Jejé é uma unanimidade estadual entre os profissionais desta área. “É ótimo e genial essa proposta, pois ele é o papa do colunismo no Estado e também foi Jejé quem iniciou tudo. Devemos tudo isso a ele”, exemplificou Mattos.

Da mesma forma, o colunista Fernando Baracat comemorou a iniciativa em reconhecimento à categoria e por homenagear Jejé, que ele considera “a escola do colunismo em Mato Grosso”.

Trajetória - Segundo dados históricos, o colunismo social, consta informações de que surgiu no periódico “The New York Sun”, no final do século XIX. No Brasil, conforme opinião de corrente majoritária, foi trazido por Maneco Muller, sob o pseudônimo de Jacinto de Thormes, através do jornal carioca “Correio da Manhã”, nos anos 50, do século passado.

Esse pioneiro teve diversos seguidores que também ganharam notoriedade nacional como, Zózimo Barroso do Amaral, Ibraim Sued, Joyce Pasckovith, Hildegard Angel, Amaury Junior, Ricardo Boechat e tantos outros que são referências e fontes de informações.

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