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Assembleia Legislativa do Estado de Mato Grosso


Terça-feira, 8 de março de 2005 14h33


MULHERES DE DIVERSOS SEGMENTOS DA SOCIEDADE CUIABANA PARTICIPARAM HOJE (8) PELA MANHã DE UMA VIDEOCONFERêNCIA PROMOVIDA PELA ASSEMBLéIA LEGISLATIVA DO RIO GRANDE DO SUL, SOBRE O DIA INTERNACIONAL DAS MULHERES...

Mulheres cobram políticas públicas em MT

Apesar da crescente participação das mulheres no mercado de trabalho, elas ainda enfrentam as maiores taxas de desemprego

ELZIS CARVALHO / SECRETARIA DE IMPRENSA



Mulheres de diversos segmentos da sociedade cuiabana participaram hoje (8) pela manhã de uma Videoconferência promovida pela Assembléia Legislativa do Rio Grande do Sul, sobre o dia Internacional das Mulheres.

A interação do debate aconteceu na sala do Interlegis no Legislativo mato-grossense. O tema abordado foi a Participação das Mulheres na Política e na Sociedade.

A única representante das mulheres no Parlamento mato-grossense, a deputada Vera Araújo (PT) não participou da Videoconferência, porque está em Brasília. A parlamentar foi à Capital Federal participar da abertura da VIII Marcha dos Prefeitos, que aconteceu ontem (7).

De acordo com a ex-vereadora por Cuiabá, Enelinda Scala (PT), à falta de uma maior participação da mulher na política está baseada no aspecto cultural, atrelado no cotidiano das famílias brasileiras.

“Não é somente na política que somos a minoria, mas também em vários segmentos econômicos. Porém quando a mulher galga alguma função de chefia ainda, assim, são discriminadas com os salários muitas vezes inferiores a dos homens”.

Apesar da crescente participação das mulheres no mercado de trabalho, elas ainda enfrentam as maiores taxas de desemprego. As conclusões foram feitas pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudo-Econômico (DIEESE), durante um estudo realizado entre os anos de 1998 a 2004. As regiões metropolitanas pesquisadas foram São Paulo, Recife, Salvador, Belo Horizonte, Porto Alegre e o Distrito Federal.

A deputada gaúcha Jussara Cony (PC do B) afirmou que o dia Internacional da Mulher é tanto para celebrar as diferenças, como também as conquistas da classe feminina. A parlamentar ressaltou uma pesquisa divulgada pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA) de que 43% das mulheres são vitimas de violência doméstica tachando os números de absurdo.

“Apesar da modernidade e dos avanços tecnológicos, ainda vivemos num mundo primitivo quando se fala de violência doméstica, que muitas mulheres estão sujeitas. Muitas vezes a sociedade fecha os olhos para esse tipo de problema”, alertou Cony.

Já deputada Leila Fetter (PP) disse que a data é para reflexão. Segundo a parlamentar, as mulheres precisam cobrar mais políticas públicas que venham ao encontro dos interesses delas. Fetter conclamou as mulheres para serem mais unidas, para cobrar mais ações sociais, à classe, por parte dos governos. “Precisamos cobrar isso, independente de ideologia política”, disse.

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