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Assembleia Legislativa do Estado de Mato Grosso


Quarta-feira, 3 de março de 2004 18h17


ATé 2006, O GOVERNO PRETENDE EXPANDIR O KITA CASA, PROGRAMA ESTADUAL DE QUITAçãO DE IMóVEIS FINANCIADOS, PARA APROXIMADOS 30 MIL CONTRATOS DE MUTUáRIOS. ATUALMENTE, A INICIATIVA ESTá SENDO EXECUTADA NO RESIDENCIAL PAIAGUáS, EM CUIABá.

Mutuários do Paiaguás ganham redução de até 40%

Negociação entre governo, Caixa Econômica Federal e Emgea liquida financiamentos com até dez anos

ELAINE RESENDE / ALMT



Até 2006, o governo pretende expandir o Kita Casa, programa estadual de quitação de imóveis financiados, para aproximados 30 mil contratos de mutuários.

Atualmente, a iniciativa está sendo executada no Residencial Paiaguás, em Cuiabá. Lá, as 832 unidades habitacionais passaram por reanálise do valor de avaliação do imóvel depois que moradores, governo e Caixa Econômica/Emgea se uniram em nova parceria para diminuição dos preços acordados em primeira negociação. A união rendeu, em determinados casos, redução em até 40% na avaliação final, percentual calculado sobre o que já havia sido estipulado.

A maior parte das unidades em processo de liquidação foram construídas antes de 1994. Várias delas contavam com saldo devedor variável entre R$ 30 mil e R$ 90 mil a ser saldado em 12 anos.

Até o momento, o Kita Casa já incluiu seis condomínios de apartamentos e sobrados com financiamento pela Caixa Econômica Federal, localizados nas três maiores cidades do Estado.

Ao todo, mais de 8 mil famílias serão contempladas com a negociação que liquidará, nos próximos meses, 2.208 unidades no Terra Nova, 8 de Abril, Canachuê e Porto do Sol (Cuiabá), residencial Aeroporto (Várzea Grande) e Mariela (Rondonópolis).

Apenas nos últimos meses, 786 casas populares na capital, distribuídas nos jardins Industriário I e II e Imperial, foram beneficiadas com o Kita Casa. O programa consiste em viabilizar a quitação do imóvel, considerando para tanto o valor de mercado e não o saldo devedor.

“Esta negociação impacta diretamente sobre o sistema financeiro de habitação (SFH), uma vez que representa uma luta de anos em que se buscou a diminuição do saldo devedor sem, para tanto, se alterar leis. Contamos nestas articulações, principalmente, com a mudança de mentalidade dos dirigentes de instituições ligadas à habitação”, diz o deputado Carlos Brito, idealizador do Kita Casa.

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