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Quinta-feira, 23 de outubro de 2003 17h05


Programa entra em vigor imediatamente e poder vir a ser a redenção num setor que tem registrado mortes por falta de estrutura de atendimento

MARIA NASCIMENTO / SECRETARIA DE IMPRENSA



A exceção daquelas que vendem ou divulgam bebidas alcoólicas, as empresas locais, nacionais ou estrangeiras instaladas em Mato Grosso, e pessoas físicas poderão vir a ser instrumentos de resolução de um grave problema vivido pela saúde: a falta de vagas para internações hospitalares. O programa “Adote um Leito Hospitalar”, de autoria do deputado João Malheiros (PPS), está previsto na Lei 7.978 sancionada pelo governador Blairo Maggi no último dia 20 e publicada no Diário Oficial de 21.10.2003.

“Agora estamos felizes e vamos visitar as empresas para captar parceiros. Vamos vender um peixe que todos já esperam e com certeza seremos vitoriosos como somos na educação”, disse Malheiros, se referindo a lei municipal de Cuiabá que permite a utilização dos muros das escolas por empresas e pessoas que contribuírem com a manutenção dessas unidades.

Para Malheiros a adoção da nova lei, desta vez no âmbito da saúde, resultará no aumento efetivo do número de leitos. “Com o programa as empresas e pessoas poderão ser parceiras do governo e teremos aumento do número de leitos nos hospitais em todo o Mato Grosso”.

Ele explicou que o “Adote um Leito Hospitalar” tem aprovação da classe médica e de administradores de hospitais. Ainda de acordo com João Malheiros, a nova dinâmica de captação de recursos para manutenção de leitos hospitalares responde a expectativa da sociedade de ver seus pacientes atendidos de forma mais satisfatória. O deputado explicou que, para chegar aos preços a serem praticados na adoção do leito, os custos gerais de uma enfermaria serão levantados e, após somadas, serão divididas pelo número de leitos. O resultado será o valor de custo de cada um deles. Cada empresa ou pessoa física paga uma cota do rateio dessas despesas.

A contrapartida para as empresas virá através da permissão de utilização dos espaços internos e externos das unidades hospitalares pelas empresas participantes com fins publicitários. Para comprovar sua eficácia, o programa prevê que o diretor do hospital beneficiado fica obrigado a elaborar relatórios contendo os nomes dos pacientes atendidos nos leitos “adotados”. Os documentos deverão ser afixados em locais de fácil visualização.

Exemplos

A idéia de Malheiros encontra ressonância em outros estados da federação. No eixo Rio de Janeiro - São Paulo, por exemplo. Chamado de “Adote um Leito” o programa é desenvolvido com sucesso. Um levantamento feito pela rede hospitalar carioca mostrou aumento de 12% na oferta de leitos. Em São Paulo, o Hospital Santa Marcelina é um exemplo vivo da praticabilidade do projeto, que já conquistou parceiros do porte do Bradesco, do Grupo Votorantim e do Itaú, além da Associação para Crianças e Adolescentes com Tumor Cerebral (Tucca).

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