Assembleia Legislativa do Estado de Mato Grosso

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Segunda-feira, 4 de setembro de 2006 09h54


ALEGANDO QUE Há DESCASO DAS AUTORIDADES FEDERAIS EM RELAçãO A AGRICULTURA MATO-GROSSENSE, O DEPUTADO ESTADUAL NAILDO LOPES (PV) APRESENTOU NA ASSEMBLéIA LEGISLATIVA INDICAçãO AO GOVERNO DO ESTADO NO SENTIDO DE QUE ESTE IMPLANTE UM PLANO ESTRATéGICO...

Naildo propõe reestruturação da Empaer

Deputado apresentou projeto da própria Empaer que prevê sua adequação à nova realidade da agricultura em dois anos e aposta nele como ponto de partida para um programa mais amplo a ser desenvolvido no estado em 4 anos

MARIA NASCIMENTO / SECRETARIA DE COMUNICAÇÃO



Alegando que há descaso das autoridades federais em relação a agricultura mato-grossense, o deputado estadual Naildo Lopes (PV) apresentou na Assembléia Legislativa indicação ao Governo do Estado no sentido de que este implante um Plano Estratégico na Empaer para o quadriênio 2007/2010, visando o aprimoramento e eficiência do órgão no cumprimento de suas funções.

Segundo Lopes, falta infra-estrutura e uma política justa de preços para os produtos agrícolas e esta carência aliada as adversidades climáticas e sanitárias tem levado o setor à uma situação desesperadora sem previsões otimistas quanto ao desempenho da economia e de geração de emprego e renda.

Neste caso, diz ele, “a Empaer é o órgão principal de fomento agrícola no Estado e uma das mais importantes ferramentas para ajudar o setor no apoio indispensável, na busca de soluções e abertura de novas alternativas que viabilizam a produção e a economia”.

Junto com a sugestão do programa de reestruturação da empresa em 4 anos, Naildo entregou projeto técnico elaborado pela própria Empaer e que prevê a adequação da mesma para enfrentar as mudanças sofridas pela crise do setor, em dois anos, no biênio 2007/2008. “Tomamos conhecimento do projeto e entendemos ser a implementação do mesmo um importante ponto de partida para desenhar um novo rumo para o fomento agrícola de Mato Grosso”, aposta Naildo.

Para Naildo Lopes há urgência em se definir uma política agrícola que possa, dentre outras coisas, assegurar a manutenção de assentamentos rurais em diversas partes do Estado que estariam hoje “em vias de desaparecimento, num problema que precisa ser enfrentado pelo próximo governo com coragem e determinação”, alerta ele.

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