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Assembleia Legislativa do Estado de Mato Grosso


Quarta-feira, 3 de agosto de 2005 16h43


Nataniel pede proibição de jogos violentos

Deputado lembra que manuseio de programas informatizados estimlam a violência entre os jovens

JOSÉ LUIS LARANJA / SECRETARIA DE IMPRENSA



O deputado estadual Nataniel de Jesus (PMDB) apresentou uma indicação que alerta as Câmaras Municipais de Mato Grosso sobre a necessidade da proibição do manuseio de programas informatizados ou jogos de quaisquer espécies que induzam ou estimulem a violência, nos estabelecimentos comerciais, “shopping centers” e clubes de lazer, por crianças e adolescentes. Baseado no Artigo 245 da Consolidação do Regimento Interno da Assembléia Legislativa, o deputado solicitou que seja encaminhada indicação as Câmaras do Estado de Mato Grosso a necessidade da proibição deste manuseio.

Para o parlamentar, a proliferação de lojas com jogos e programas informatizados que estimulam a violência, direcionados às crianças e adolescentes, vêm causando extrema preocupação às famílias e também ao poder público. “A grande maioria dos freqüentadores é composta de jovens ainda em formação, e esses jogos contribuem somente para a violência, nunca para uma educação tradicional, voltada para as coisas boas, para os bons costumes e a boa formação psicológica dos mesmos”, destacou Nataniel.

Segundo o deputado, os jogos violentos são os mais procurados pelos adolescentes e crianças, e, na maioria das lojas de fliperama, os proprietários não solicitam a identificação dos jogadores. De acordo com a indicação, os games estão, cada vez mais, fazendo com que crianças e adolescentes se sintam dependentes, presos às imagens que os mesmos proporcionam. “Chega ao ponto em que as crianças acreditam que o mundo lá fora é o mesmo que vêem na tela do computador ou do vídeo game, e muitas vezes começam a interagir como tal, pois já perderam sua identidade, tornou-se um vício, não têm mais noção do que é real ou irreal”, lembra Nataniel.

“Os jogos acabam influenciando no caráter da criança, à medida que estão, progressivamente, substituindo as amizades”, disse o deputado, afirmando também que vários estudos realizados em crianças e adolescentes comprovaram que a reação de uma criança que passa horas jogando esse tipo de jogo é muito mais agressiva ou hostil do que a de uma criança que não costuma jogar ou que não possui contato com esses games.

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