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Terça-feira, 24 de setembro de 2019 14h36


METAS FISCAIS

Números apresentados por Rogério Gallo demonstram reduções do déficit

A arrecadação total foi de R$ 14,957 bilhões, mas o líquido ficou em R$ 14,464 bilhões

ELZIS CARVALHO / Secretaria de Comunicação Social



Foto: JLSIQUEIRA / ALMT

A arrecadação bruta de Mato Grosso, de janeiro a agosto, foi menor 3,3% ao projetado na Lei Orçamentária Anual (LOA) 2019. O governo havia estimado arrecadar R$ 14,957 bilhões, mas segundo o secretário de Estado de Fazenda, Rogério Gallo, entraram para os cofres públicos cerca de R$ 14,464 bilhões.

De acordo com Gallo, o superávit, sem o pagamento do resto a pagar, é de R$ 1,202 bilhão. A despesa empenhada e não liquidada foi de R$ 1,376 bilhão. A projeção de restos a pagar está na casa dos R$ 174 milhões. Enquanto isso, o total pago em 2019 pelo estado, segundo o secretário, foi de R$ 2,143 bilhões.   

Esses números foram divulgados hoje (24), durante audiência pública que apresentou as metas fiscais do governo de janeiro a agosto deste ano. De acordo com Gallo, os números apontam para uma redução do déficit orçamentário do estado, comparado aos valores projetados na LOA que está em vigor.

No início do ano, segundo ele, o déficit era de R$ 1,6 bilhão. Mas já estima fechar 2019 com um superávit. “Há perspectiva de fortalecimento da receita pública. Isso está demonstrado na arrecadação, por exemplo, do Fethab, por meio da dobra do fundo em produtos de commodities, ampliando a base de incidência da arrecadação do estado”, explicou Gallo.

A receita liquida de Mato Grosso, nos oito primeiros meses do ano, ficou em R$ 11,797 bilhões, enquanto o bruto previsto era de R$ 12,341 bilhões. Já os repasses constitucionais para os municípios que foram de R$ 2,227 bilhões. Para o Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação (Fundeb), a transferência chegou a R$ 1,424 bilhão.

A arrecadação com o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) teve um incremento de 2,9%, chegando à casa de R$ 1,684 bilhão. Em 2018, nesse mesmo período, o valor repassado foi de R$ 320 milhões. Do Imposto sobre Propriedades de Veículos Automotores (IPVA), o governo transferiu um montante de R$ 368,8 milhões.

A receita tributária do estado, de janeiro a agosto, foi de R$ 8,401 bilhões. Mais uma vez a fonte que mais arrecadou foi de ICMS, gerando um montante de R$ 6,833 bilhões. Com o IPVA, o estado faturou a quantia de R$ 737,8 milhões. Enquanto isso, os valores arrecadados com o Imposto de Renda das Pessoas Físicas (IRPF) foi de R$ 635 milhões.   

Em relação aos recursos transferidos da União para os cofres estaduais, foram de R$ 2,987 bilhões. O governo federal enviou para Mato Grosso, do Fundo de Participação dos Estados, a quantia de R$ 1,508 bilhão. Do Fundeb entrou no caixa do governo R$ 1,089 bilhão. Já para o Sistema Único de Saúde (SUS) a quantia enviada foi de R$ 139,6 milhões. Valor menor 57,9%, comparado com o mesmo período de 2018, que foi de R$ 331,4 milhões.

Em relação às contribuições de receita, o Fundo Estadual de Transporte e Habitação (Fethab) arrecadou R$ 1,310 bilhão. O valor previsto era de o estado arrecadar R$ 786 milhões, o que corresponde um incremento positivo de 66,7%. Com o Fundo Estadual de Equilíbrio Fiscal (FEEF), o governo arrecadou 79,9 milhões. O projetado inicialmente era de R$ 74,7 milhões.

Já as despesas do governo totalizaram um montante de R$ 10,595 bilhões, mas o governo havia projetado um gasto de R$ 13,513 bilhões. A economia foi de 21,6%. Desse total, o governo gastou com a folha de pagamento e encargos sociais cerca de R$ 7,271 bilhões. Já com os juros e encargos da divida pública, o montante foi de R$ 251,8 milhões. Com a amortização da dívida, o dispêndio foi de R$ 330,3 milhões.

O presidente da Comissão de Fiscalização, Acompanhamento da Execução Orçamentária, Romoaldo Júnior (MDB), afirmou que os números continuam no vermelho, mas apontam para melhora da arrecadação até o final do governo Mauro Mendes. Segundo ele, o déficit vem baixando a cada quadrimestre.

“Cabe à comissão acompanhar a projeção desses números. O primeiro quadrimestre melhorou bastante. Quando o governo assumiu, o déficit estava em dois bilhões de reais, mas caiu bastante. Agora a previsão do orçamento para 2020 é de superávit. Acredito que as medidas tomadas pelo governo vão possibilitar fechar o ano em equilíbrio financeiro”, disse Romoaldo Júnior.


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