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Assembleia Legislativa do Estado de Mato Grosso


Terça-feira, 11 de setembro de 2001 00h00


NúMEROS E EXPERIêNCIAS ATESTAM EFICáCIA DE BANCO

Números e experiências atestam eficácia de Banco

FLÁVIO GARCIA / Secretaria de Comunicação Social



“Pelo que vi e senti aqui, Mato Grosso vai ter um grande programa de microcrédito” (Secretário de Finanças de Blumenau-SC e presidente do Conselho de Administração do Banco do Povo naquele município, João Batista Krein)

Sete estados brasileiros e centenas de municípios envolvidos, milhões de reais aplicados e até a parceria de um país europeu, além de milhares de pessoas envolvidas e números semelhantes de antigos “excluídos”, hoje incorporados aos sistemas produtivos regionais.

Esse quadro representa o processo de evolução de mercado, ocorrido onde foram implantados o Programa de Crédito Produtivo Popular - Banco do Povo - e a Agência de Fomento. Com o perfil de agente das linhas de microcrédito desburocratizadas, dos financiamentos acessíveis e das baixas taxas de juros, eles foram considerados durante audiência pública realizada na manhã de hoje (11) ideais para tirar pequenos comerciantes da clandestinidade e estimular o fim do mercado informal.

Para o consultor da Associação Brasileira de Instituições Financeiras de Desenvolvimento (ABDE), Nelson dos Santos - um dos palestrantes, a Agência de Fomento é de caráter público e tem o objetivo de acelerar o desenvolvimento do estado. Santos falou sobre o “Papel das Agências de Fomento no Contexto Nacional”.

“A crise fiscal atingiu o setor público na década passada e levou o governo federal a instituir um programa de produção com a presença do setor público estadual na atividade bancária. Ele (o governo) já estava prevendo a privatização dos bancos estaduais comerciais ou sua transformação em Agências de Fomento”, explicou Santos.

O secretário de Finanças de Blumenau-SC e presidente do Conselho de Administração do Banco do Povo naquele município, João Batista Krein (“Banco do Povo em Blumenau-SC”), assegurou que a instituição é um movimento “maravilhoso” e de impacto positivo do ponto de vista do desenvolvimento. “A diferença do Banco do Povo para os bancos tradicionais - os grandes generalistas - é que nosso produto é o financiamento exclusivo ao microempresário. E pelo que vi e senti aqui (durante a audiência), Mato Grosso vai ter um grande programa de microcrédito.

Citando a implantação de cinco linhas de ação prioritária pelo governo de Goiás, o gerente-geral do Banco do Povo naquele estado, Osmar Antonio de Moura, citou uma delas, a “Goiás com Cidadania e Melhores Condições de Vida”, que reúne alguns programas de eliminação de pobreza e de geração de renda - neste caso, o Banco do Povo.

“É um programa de geração de empregos e renda destinado a oferecer oportunidade de crédito a pequenos empreendedores de baixa renda, que tenham habilidades e experiência de trabalho, e que queiram iniciar e ampliar seu próprio negócio”, esclareceu Moura. Ele falou sobre o “Banco do Povo em Goiás”. Lá, o governo implantou o programa através de uma Organização Não-Governamental (Ong) para evitar possíveis e sucessivas alterações comumente provocadas por mudanças de governo. Segundo o gerente, a utilização de uma Ong dá maior seriedade ao trabalho, garante a manutenção de um programa bem-sucedido e fiscaliza as ações do governo. Outra definição de consenso aponta o objetivo do Banco do Povo como sendo de formar empreendedores e tirar negociantes da informalidade.

Dezenas de autoridades estaduais e municipais, e representantes de setores da nossa economia participaram da audiência pública, entre elas o vice-governador Rogério Salles e o secretário de Planejamento do estado, Guilherme Muller, e os deputados Gilney Viana e Serys Slhessarenko (PT), Amador Tut (PL), Moacir Pires (PFL) e Pedro Satélite (PSDB).

Secretaria de Imprensa

Fernando Leal
Em 11/09/2001


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