Sexta-feira, 11 de julho de 2003 17h19
OAB/MT vê arbitrariedade
A presidente da Comissão de Direitos Humanos da OAB/MT, Betsey Miranda, considerou uma arbitrariedade a prisão de funcionária da AL
VALÉRIA CRISTINA / SECRETARIA DE IMPRENSA
Em uma atitude considerada “arbitrária e truculenta”, o promotor determinou a prisão de Lucilene, membro da comissão de licitação do Poder Legislativo, quando ela utilizou a prerrogativa de só falar em juízo. Da Promotoria de Defesa do Patrimônio Público, onde estava sendo ouvida pelo promotor que é membro do Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado (Gaeco), a servidora, grávida de quatro meses, saiu algemada e levada para a Delegacia Metropolitana.
“Ela era só informante e por isso houve arbitrariedade. Os informantes não são obrigados ao juramento e sem juramento não pode ser configurado falso testemunho. Além dela poder se calar, também tinha o direito a 15 dias para se defender da acusação de falso testemunho”, comentou Betsey.
A presidente da comissão de Direitos Humanos da OAB/MT concordou plenamente com a decisão da juíza Flávia Catarina, que concedeu alvará de soltura à Lucilene, sem pagamento de fiança. Lucilene Guimarães Lino é funcionária da Assembléia Legislativa há 11 anos, é primária e tem residência fixa.
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