Quinta-feira, 9 de fevereiro de 2006 16h50
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Odontólogos da rede municipal recorrem à AL
Todos os gerentes de clínicas odontológicas da capital, representantes do CRO-MT e da Coordenadoria das Clinicas de Cuiabá participaram da reunião
UBIRATAN BRAGA / ASSESSORIA DE GABINETE
Mas, em meio a tanta clareza e perfeição, esses profissionais recebem salários incompatíveis com a função. Cumprindo a carga horária de quatro horas diárias, o salário líquido chega a R$ 750, segundo informa o secretário-geral do Conselho Regional de Odontologia (CRO-MT), César Rodrigues Nascimento.
Para resolver essa questão, os odontólogos estiveram reunidos com o primeiro-secretário da Assembléia Legislativa, deputado José Riva (PP), para buscar forças junto ao Poder Público e resolver o impasse. Todos os gerentes de clínicas odontológicas da capital, liderados pelo dr. Edemir Xavier (Policlínica do Verdão), representantes do CRO-MT e da Coordenadoria das Clinicas de Cuiabá participaram da reunião.
Eles reclamam a valorização no Plano de Cargos, Carreira e Salários (PCCS) com equiparação salarial compatíveis com o desempenho de suas funções. Segundo o secretário-geral do CRO-MT, Carlos Rodrigues existem enormes discrepâncias. Ele exemplifica que o abono concedido ao médico chega a R$ 800, enquanto ao dentista R$ 200. A diferença salarial entre esses profissionais é de R$ 2,5 mil para médicos e R$ 750 para dentistas.
O deputado Riva informou que numa primeira conversa com o prefeito de Cuiabá, Wilson Santos (PSDB) e o governador Blairo Maggi (PPS), ambos sinalizaram comprometimento com a causa e garantiu o atendimento à classe. O deputado Eliene Lima também vai intermediar as discussões na tentativa de viabilizar a equiparação salarial da categoria.
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