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Assembleia Legislativa do Estado de Mato Grosso


Quinta-feira, 20 de junho de 2002 00h00


PARTICIPAçãO FEMININA NA POLíTICA é DEBATIDA

Participação feminina na política é debatida

Essa conclusão é da vereadora Marli Ventura, de Lucas do Rio Verde

MARIA LUIZA / ALMT



A vereadora Marly Ventura, de Lucas de Rio Verde, foi enfática ao afirmar que a carga que a mulher carrega é maior e mais pesada, porque nela está a responsabilidade com filhos, maridos, casa e outras incumbências inerentes a esse momento de conquistas. “Tenho certeza de que muitas de nós, para estarmos aqui, tivemos que nos organizar com certa antecedência para termos esse tempo livre”, assegurou.

Marly Ventura falou da participação ainda tímida da mulher na política e, citou como exemplo, o seu município onde onze (11) candidatas disputaram a eleição “e apenas eu consegui me eleger; isso prova que a mulher só seve para pedir voto”. Além disso, ela conclui que “a mulher nem sempre acredita mulher na hora de votar e, essa barreira deve ser vencida”.

A deputada Teté Bezerra que participou da delegação brasileira na IV Conferência na China onde se discutiu o papel da mulher no mundo, falou da experiência daquele momento em que ela foi informada de que nos países onde existe a lei de cotas, aumentou significativamente a participação da mulher na política. “E aqui no Brasil, antes da lei, apenas 6% das cadeiras das Câmaras Municipais era ocupada por mulheres e, hoje já atingimos 11%”.A deputada diz que é preciso reconhecer a lei de cotas como instrumento legítimo, embora seria “melhor se não precisássemos dela”.

Deputada de segundo mandato, Teté sabe das dificuldades da mulher disputar uma eleição, “especialmente quando é preciso buscar votos fora do seu domicílio eleitoral”. Entretanto, na sua concepção, as mudanças estão acontecendo e, a indicação da deputada Rita Camata para compor a chapa de José Serra a presidência da República, é um avanço incontestável porque além da sua condição feminina, “Rita é comprometida com a mulher, com a criança e, de maneira geral com as políticas públicas sociais desse país”.

A representante do Conselho Estadual dos Direitos da Mulher/MT, Orenil de Andrade, citou que o fortalecimento da democracia e a ampliação das conquistas por parte das mulheres são pontos fundamentais para o exercício de uma política efetiva de direitos humanos, considerando que hoje lutamos pelo reconhecimento de que a humanidade é feita de dois sexos, diferentes e iguais em direitos e deveres.

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Assessoria de Plenário
Maria Luiza e Maria Nascimento
Em:20.06.2002


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