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Assembleia Legislativa do Estado de Mato Grosso


Quinta-feira, 20 de abril de 2006 19h25


O PRESIDENTE DA ASSEMBLéIA LEGISLATIVA, DEPUTADO SILVAL BARBOSA (PMDB), NUM ATO DE CARáTER INéDITO NA HISTóRIA DO PROCESSO LEGISLATIVO NACIONAL, APRESENTOU NESTA QUARTA-FEIRA (19), POR MEIO DE PROJETO DE RESOLUçãO, PROPOSTA DE EMENDA CONSTITUCIONAL (PEC) PARA UMA MELHOR REPARTIçãO TRIBUTáRIA AOS MUNICíPIOS. O TEXTO PROPõE QUE PELO MENOS 25% DAS RECEITAS DO ARRECADADO PELOS ENTES DA FEDERAçãO SEJA REPASSADO AOS MUNICíPIOS ATé 2016...

PEC propõe maior repasse tributário aos municípios

Silval Barbosa apresenta por meio de Projeto de Resolução, Proposta de Emenda Constitucional que prevê participação de 25% dos municípios no bolo tributário

ALANA CASANOVA / ASSESSORIA DA PRESIDÊNCIA



O presidente da Assembléia Legislativa, deputado Silval Barbosa (PMDB), num ato de caráter inédito na história do processo legislativo nacional, apresentou nesta quarta-feira (19), por meio de Projeto de Resolução, Proposta de Emenda Constitucional (PEC) para uma melhor repartição tributária aos municípios.

O texto propõe que pelo menos 25% das receitas do arrecadado pelos Entes da Federação seja repassado aos municípios até 2016.

A PEC acrescenta o Art.95 aos Atos das Disposições Constitucionais Transitórias, redefinindo a repartição das receitas tributárias entre os Entes Federados. E, deverá ser seguida por pelo menos 13 Assembléias para que seja legitimada a autoria da proposta nos termos do Inciso II, do Art.60, da Constituição Federal.

“O pacto federativo estabelecido ainda em 1988, teve por objetivo a consolidação dos municípios como Entes Federados atribuindo-lhes deveres, direitos e obrigações. Dentro dessa mesma realidade ‘teoricamente’ em igualdade com os outros Entes - Estado e União - os municípios hoje, ficam com apenas 15,9% do bolo tributário contra 24,13% dos Estados e 60% da União”, explica o deputado Silval Barbosa.

Na abertura do III Encontro de Prefeitos de Mato Grosso, esta semana, o deputado destacou a importância do aumento do repasse aos municípios.

“Com 906 mil quilômetros quadrados de território, Mato Grosso tem municípios distantes até 1.300 km da Capital. As prefeituras têm que abrir estradas e pavimentar rodovias que na grande maioria são federais. O nosso óleo diesel é o mais caro do país e os altos custos de produção reduzem a competitividade dos nossos produtos e por isso temos que aumentar a arrecadação dos municípios”, esclarece o presidente da AL.

Silval esclarece ainda que a fatia do bolo tributário destinados aos municípios na década de 90 era de 19%, e hoje baixou para 15,9%. Em contrapartida, a carga tributária teve aumento de 50%, o que representa 38,9% do PIB. No entanto, de toda a riqueza nacional, apenas 2,2% são arrecadados diretamente pelos Municípios, e outros 4% são transferidos a eles pela União e Estados.

Dados da Confederação Nacional dos Municípios comprovam que há aproximadamente 18 anos o número de servidores na área de saúde era de 43 mil, e com a municipalização este número subiu para 830 mil. A União até o ano passado, transferia apenas um real por habitante/ano, para distribuição de remédios, hoje esse número subiu para R$ 1,65 centavos.

“São números que comprovam que o municipalismo funciona. As necessidades estão nas cidades, nos bairros, e para atender os deveres do município - ao oferecer saúde, educação, e ensino de qualidade - os direitos também devem ser oferecidos em proporção”, diz Silval Barbosa.

O presidente da AL, destaca ainda que o Colegiado de Presidentes estará reunido no próximo dia 26, em Brasília, a fim de discutir questões pertinentes aos trabalhos das Assembléias e principalmente, a proposta de um novo pacto federativo.

“Temos na nossa pauta a busca pelo canal aberto para a TV Assembléia, um Projeto de Emenda Constitucional visando o aumento do poder legisferante das AL’s e, a PEC que tem por objetivo o aumento da participação dos municípios na distribuição dos tributos”, esclarece Silval.

O Núcleo de Expediente e Elaboração Legislativa da Assembléia de Mato Grosso, explica que desde que a perda dos municípios se tornou acentuada os índices de participação começaram a ser revistos e houve a necessidade de garantir esse repasse maior em Lei.

“Mais do que um benefício e um direito aos 5.561 municípios do país, esse ato representa um marco no processo legislativo brasileiro, o que consolida a posição da Assembléia de Mato Grosso na vanguarda da história. A nossa AL, através dos trabalhos do presidente Silval Barbosa, inovou ao exercer sua visão estratégica e dessa forma transformar o Poder Legislativo Mato-grossense em referência para país”, define o coordenador do Núcleo, Luiz Carlos Campos.

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