Sexta-feira, 15 de julho de 2005 12h28
O DEPUTADO PEDRO SATéLITE (PPS) NãO CONCORDA COM A SAíDA DO SECRETáRIO DE ESTADO MARCOS MACHADO DA PASTA DA SAúDE PARA A SECRETARIA DE ESTADO DE MEIO AMBIENTE (SEMA). PARA ELE, QUALQUER MEXIDA EM UMA ADMINISTRAçãO QUE ESTá ANDANDO BEM PODE GERAR COMPLICAçõES. ELE ADMITE QUE NINGUéM é INSUBSTITUíVEL...
Pedro Satélite avalia mudanças no governo Maggi
No caso específico da ida de Luiz Antonio Pagot para a Casa Civil, o socialista espera que o braço direito do governador Blairo Maggi (PPS) possa fazer um trabalho com mais autonomia
VALÉRIA CRISTINA / SECRETARIA DE IMPRENSA
No caso específico da ida de Luiz Antonio Pagot para a Casa Civil, o socialista espera que o braço direito do governador Blairo Maggi (PPS) possa fazer um trabalho com mais autonomia que seu antecessor, o deputado Joaquim Sucena.
“O Sucena não conseguiu fazer um trabalho melhor porque não tinha autonomia suficiente. Houve muitas reclamações de que ele privilegiava alguns partidos em detrimento de outros, mas o problema é que tem um partido e sofria muita pressão”, avalia Satélite. O deputado frisa acreditar na competência de Pagot e que ele fará um bom trabalho.
Satélite continua na capital durante o recesso parlamentar e destaca que a atuação do deputado acontece 24 horas por dia, sete dias por semana.
Ele já esteve na sua base eleitoral, região de Apiacás, e só nesta semana atendeu seis prefeitos em seu gabinete. Como não há funcionamento do plenário no recesso, o deputado explica que aproveita o tempo para percorrer as Secretarias de governo pedindo, cobrando melhoras para os municípios. Os problemas são muitos, segundo ele.
“O Estado cresce demais e o governo não consegue acompanhar, em termos de infra-estrutura”, pontua o deputado, ressaltando que o governador tem feito o que pode para resolver a situação.
Do mesmo partido de Blairo Maggi, Satélite analisa que a possível ida do governador para o PFL está sendo tratada de maneira errada. De acordo com o deputado seria necessário esperar primeiro a reforma política. Para ele, hoje não existe partido mais forte, todos estão no mesmo nível.
“Enquanto não tiver reforma política qualquer partido me diverte. É até ruim eu, como parlamentar, falar isso, mas a verdade é que hoje eu estou olhando mais o grupo de pessoas do que o partido em si. Claro que o PFL também tem pessoas boas, como em outros partidos e cada um busca o espaço melhor para si. Mas talvez o melhor para ele (Maggi) não seja o melhor para a população”, conclui.
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