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Quinta-feira, 12 de fevereiro de 2004 11h23


O ESTRESSE FOI O TEMA DE DEBATE NA TV ASSEMBLéIA, ONTEM (12) PELO CANAL 36. O PROGRAMA “PELA ORDEM” FOI TRANSMITIDO AO VIVO, AS 21 HORAS. PARA FALAR DO ASSUNTO FORAM CONVIDADOS O PROFESSOR DE FISIOLOGIA DA UNIC, AMARILDO GRENDENE, E AS PSICóLOGAS LAíDE BATISTA DA SILVA E MáRCIA VENTURINO. O TELESPECTADOR QUE QUISER PARTICIPAR AO VIVO DAS DISCUSSõES PODE LIGAR PARA O TELEFONE 613-2560...

Pela Ordem debateu o estresse

O telespectador que quiser participar ao vivo das discussões pode ligar para o telefone 613-2560

ELZIS CARVALHO / SECRETARIA DE IMPRENSA



O estresse foi o tema de debate na TV Assembléia pelo canal 36. O programa “Pela Ordem” foi ransmitido ao vivo, as 21 horas. Para falar do assunto foram convidados o professor de fisiologia da Unic, Amarildo Grendene, e as psicólogas Laíde Batista da Silva e Márcia Venturino.

O telespectador que quiser participar ao vivo das discussões pode ligar para o telefone 613-2560. O programa tem duração prevista de uma hora e quinze minutos e será reprisado na sexta-feira, às 8:45 da manhã.

Atuando há cinco anos em escolas públicas e empresas privadas em Cuiabá, a psicóloga Laide Batista vem encontrando dificuldades para colher resultados positivos entre os alunos e professores que participam das sessões anti-estresse. Já com relação as empresas, segundo Laide, o efeito é quase imediato.

“São dois setores diferentes. Nas escolas são difíceis as pessoas assimilarem e assumirem o tratamento. Já nas empresas os funcionários buscam se tratar, porque temem perder o emprego. Na iniciativa privada os patrões não querem saber se você tem problemas particulares. Nelas a pressão é maior”, destacou.

Laide destacou ainda que as pessoas para evitarem o estresse precisam estar preparadas para superar as dificuldades ocasionadas pelos fatores interno e externo.

“O interno é pessoal. Você depende somente de si para resolver o problema. Já no externo, a pessoa está na dependência, por exemplo, das decisões políticas, da vontade do patrão”, disse.

As informações abaixo foram obtidas do site: www.sinjufego.org.br/saude/estresse.

O estresse é um termo retirado da física, e significa qualquer força que aplicada sobre um sistema, leva à sua deformação ou destruição. Aplicando-se o termo ao homem vê-se que estresse é qualquer estímulo que afeta negativamente a pessoa humana. Aí surge a pergunta: o que é afetar negativamente o homem? Na verdade, existem vários tipos de estímulos. Para nossos objetivos, dividimos os estímulos em absolutos e relativos.

Absolutos - ruído, falta de oxigênio, pressão física. Relativos - como todas as nossas dificuldades no dia a dia. São relativos porque não dependem tanto de "quanto" ou mesmo da "natureza" do problema, mas sim da maneira como são interpretados.

Cansaço nem sempre é uma coisa ruim. Todos nós já vivenciamos situações em que no final do dia o corpo pedia um banho e uma cama, mas havia uma clara sensação de bem estar.

Em geral uma atividade pode se tornar muito gratificante quando possui um significado especial para a pessoa e quando oferece desafios à altura das nossas capacidades.

No entanto, existem diversas outras pressões que podem estar provocando um desgaste desnecessário. Se você estiver vivendo pressões que não diminuem, com situações que mobilizam seu corpo para lutar ou fugir várias vezes ao dia, ou ainda com um saldo negativo em matéria de vazão das reações de alarme, seu corpo vai avisar que o estresse está acontecendo.

Pode ser que você mesmo perceba. Mas pode ser necessário que alguém lhe aponte o alarme. Por isso, é sempre interessante prestar atenção às observações de pessoas íntimas. Mesmo que você não esteja no momento com os sintomas que vou descrever, é muito importante conhecê-los para saber o ponto em que será necessário desacelerar o ritmo.

Estresse não é ruim em si mesmo. Em doses adequadas ele é um fator de motivação. Quando abaixo de um certo nível provoca tédio e dispersão.

Quando acima de certos níveis, provoca ansiedade e cansaço. E quando em doses ideais, a sensação é de se sentir desafiado, com "garra", sendo que as dificuldades exigem menor esforço:

Em geral o estresse se manifesta em 3 fases distintas:

A primeira, a chamada Reação Aguda ao Estresse, é desencadeada sempre que nosso cérebro, independentemente de nossa vontade, interpreta alguma situação como ameaçadora; a segunda, chamada de Fase de Resistência, acontece quando a tensão se acumula, e sua principal característica são flutuações no nosso modo habitual de ser e maior facilidade para termos novas reações agudas e na terceira, chamada Fase de Exaustão, há uma queda acentuada de nossos mecanismos de defesa.

Todas as vezes que enfrentamos desafios, que nosso cérebro independentemente de nossa vontade encara a situação como potencialmente perigosa, nosso organismo se prepara para lutar ou fugir da situação. Essa era a estratégia que nossos ancestrais do período pleistoceno (a idade da pedra) usavam para escapar dos perigos efetivos que tinham que enfrentar no seu dia-a-dia. Nosso mundo mudou, mas ainda possuímos estruturas cerebrais que respondem como nossos ancestrais.

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