Quinta-feira, 25 de maio de 2006 15h22
FUNCIONáRIOS DA ASSEMBLéIA LEGISLATIVA CONTAM, DESDE ABRIL, COM IMPORTANTE INSTRUMENTO NO COMBATE A DOENçAS OCUPACIONAIS RELACIONADAS A VíCIOS DE POSTURA DURANTE O EXPEDIENTE TRABALHADO. IMPLANTADO PELO PROGRAMA QUALIDADE DE VIDA...
Plano Estratégico comemora resultados na AL
FERNANDA BORGES / SECRETARIA DE COMUNICAÇÃO
Implantado pelo Programa Qualidade de Vida, o sistema consiste em estimular funcionários a exercitar-se antes de iniciar o expediente ou durante intervalos nas atividades desempenhadas. “É comprovado que o número de faltas de funcionários cai em quase sua totalidade quando a ausência está relacionada a problemas de saúde. Quando um movimento é repetido por pelo menos 40 segundo consecutivos pode ocasionar Lesões por Esforços Repetitivos (LER) ou Distúrbios Osteomusculares Relativos ao Trabalho (DORT). Mudanças simples na postura e execução do serviço previne essas doenças”, explicou o especialista em ginástica laboral, professor João Carlos Christoffoli.
Os problemas ocasionados por LER ou DORT, segundo estatísticas, estão entre as principais doenças, a frente das dermatoses ocupacionais e da surdez. Também são as maiores causadoras do absentismo- falta por doenças relacionadas ao trabalho. “Isso tem contribuído para o afastamento de profissionais produtivos do mercado de trabalho, ou seja, vira sinônimo de desemprego”, explicou o gerente do Plano Estratégico, Abílio Camilo Fernandes.
Todos os setores da Casa estão sendo contatados sobre o programa. Atualmente, cerca de 80 servidores do Poder Legislativo já aderiram ao plano de exercícios. Feito no próprio local de trabalho, as atividades não exigem esforço físico intenso. A intenção, é garantir melhoria na qualidade de vida dos servidores e otimização das funções desempenhadas, por meio de um processo com três etapas: preparação para o dia de trabalho, micropausa e relaxamento.
Sintomas simples como tensão ou desconforto nas mãos e punhos; mãos frias; formigamento ou dormencia; dor no pescoço ou ombros; falta de habilidade ou perda da força nas mãos são alguns dos sintomas decorrentes dos esforços repetitivos, segundo orienta o professor João Carlos.
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