Sexta-feira, 26 de maio de 2006 16h47
PRODUTORES RURAIS DE MATO GROSSO VOLTARAM A SE REUNIR NA TARDE DESTA SEXTA-FEIRA (26), NO AUDITóRIO DA FAMATO, PARA DEBATER O FORMATO QUE SERá DADO AO MOVIMENTO DE PARALISAçãO REALIZADO PELO SETOR. A MOBILIZAçãO DEVE CONTINUAR, EVITANDO O CONFRONTO DIRETO COM A POLíCIA...
Produtores decidem manter mobilização até dia 31
FERNANDA BORGES / SECRETARIA DE COMUNICAÇÃO
O deputado Humberto Bosaipo (PFL) esteve presente ao debate e anunciou apoio irrestrito aos representantes do setor agrícola. Para ele, as autoridades têm a obrigação de estabelecer medidas que supram as necessidades dos produtores, tendo em vista a proporção da crise que atinge outro setores que não somente o agrícola. “Estamos do lado dos produtores. Enquanto não estiver bom para eles, não estará bom para os deputados.Com isso, outros setores ficam comprometidos, especialmente o comércio”, disse o parlamentar.
Segundo o presidente da Famato, Homero Pereira, “as medidas não atendem a expectativa, pois não são estruturais. Muito do que foi pedido foi ignorado pelo Governo Federal”, explicou Pereira.
Segundo o dirigente, os pontos referentes à desoneração tributária, política cambial, tratamento da ferrugem asiática como epidemia e redução dos preços do combustível (óleo diesel) foram ignorados pelo pacote. “O anúncio de ontem foi um engodo, assim como os R$ 3 bilhões anunciados no ano passado, que seriam liberados via Fundo de Amparo do Trabalhador. Tanta foram as exigências que a verba do FAT continua parada porque os produtores não conseguem libera-la”, avaliou Pereira.
Esses itens devem compor a pauta de reivindicações, reapresentada ao Governo Federal na próxima quarta-feira (31), em Brasília.
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